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Relatório TP-2 oficina 04

Relatório do TP-2 oficina 04

Formadora: Seane Oliveira Xavier

Disciplina: Língua Portuguesa

Pólo Cidade Nova

Data: 10/09/2010

No dia 10 de setembro de 2010, realizamos a oficina de número quatro, do TP2 (Análise Linguística e Análise Literária), as duas últimas unidades (7 e 8) na sala da UaB (Universidade Aberta do Brasil) – SEMED. Iniciamos às oito horas e trinta minutos da manhã, com as boas vindas aos cursistas.

Em seguida entreguei a pauta e o texto de abertura – uma entrevista com a professora e primeira autora de gramática no Brasil, concedida à revista Língua Portuguesa do mês de abril de 2010 e pública na revista Educação edição especial do mês de maio de 2010. No período da manhã tivemos a participação de 25 cursistas e 17 no período da tarde (professores e alguns coordenadores) das escolas: Prof°. Darcy Ribeiro, Irmã Theodora, Acy Barros, Dr. Geraldo Mendes de Castro Veloso, Raimundo José de Sousa, Heloisa de Souza Castro, Josineide da Silva Tavares, Deuzuita Melo de Albuquerque e São Francisco. Os cursistas (professores e coordenadores) das escolas Acy Barros, Anísio Teixeira, Dr. Geraldo Mendes de Castro e Paulo Freire não compareceram e nem justificaram suas faltas.

Fizemos a leitura da pauta, após a leitura perguntei aos cursistas se lembravam dos nossos estudos e discussões do nosso último encontro do TP2 unidades 5 e 6, ficaram calados e um pouco pensativos, então os lembrei dos estudos sobre os três tipos de gramáticas e de ensino (interna e ensino produtivo; descritiva e o ensino reflexivo; normativa e o ensino prescritivo) que estudamos, relembrei algumas atividades das seções que são interessantes e que exemplificam o trabalho com a gramática. Disse a eles que a entrevistas que íamos ler como texto de abertura, discuti alguns pontos da oficina passada e que iríamos retomar algumas discussões e darmos continuidade aos nossos estudos.

Então passamos à leitura do texto, pedi aos cursistas que durante a leitura silenciosa destacassem partes que julgassem importantes. Após a leitura abri para as discussões, um dos pontos mais destacados pelos cursistas foi à questão de se trabalhar com nomenclaturas, que esse tipo de ensino é cansativo e não é produtivo. Outros destacaram a questão de não trabalhar com receitas como diz a professora Maria Helena “O professor não deve trazer coisas prontas. Deve fazer o aluno observar a funcionalidade das escolhas feitas.” Neste momento reforcei a importância do ensino produtivo e o reflexivo que discutimos no encontro passado. Acrescentaram ainda que nós professores temos que valorizar o conhecimento de mundo do nosso aluno, e que o ensino deve parti deste conhecimento para que aos poucos se amplie.

Encerrando esta etapa, começamos as atividades das duas últimas unidades do TP2 – unidade 7 - A arte: formas e função e unidades 8 - Linguagem figurada. Dividimos a turma em grupos para estudo através de sorteio, cada grupo ficou com uma seção. Após o estudo e discussões passamos para a socialização.

Nas apresentações dos grupos muitos destacaram as dificuldades que as escolas do município de Marabá têm de trabalhar com a Arte, devido à falta de material e de profissionais formados na área, destacaram também a dificuldade que os estudiosos têm de conceituar a Arte devido a sua ligação com a cultura dos indivíduos e as constantes mudanças na sociedade. Falaram que o TP aborda sobre algumas expressões artísticas (arquiteturas, pinturas, esculturas...) que estes tipos de Arte estão presentes no nosso cotidiano e que muitas vezes não as consideramos como Arte ou não damos a devida atenção.

Foi discutido também pelos grupos sobre as músicas que sofrem preconceitos por, às vezes, pertencerem a grupos menos privilegiados da sociedade e que os professores têm dificuldade de trabalhar com músicas, porque os alunos só valorizam os gêneros musicais do grupo que pertencem.

Os grupos também discutiram sobre as características da Arte (fantasia, conotação), a linguagem figurada e discutimos sobre as figuras de linguagens (comparação, metáfora, metonímia, personificação, hipérbole, antítese, ironia, aliteração, onomatopéia e pleonasmo.) e que muitas dessas estão no nosso dia-a-dia e que podemos trabalhar com nossos alunos usando exemplos da própria linguagem deles.

Finalizamos a parte da manhã com um slides de fotos de alguns lugares visitados pela equipe de formação do Gestar II de língua portuguesa (Cleuzeni, Edvaldo e eu) que trabalham com Arte na cidade de Marabá como: o GAM, a biblioteca municipal e a galeria de Artes Vitoria Barros, informei aos cursistas que neste lugares sempre tem exposição de artistas paraenses. Nestes slides também mostramos fotos de alguns prédios e igrejas católicas de Marabá que têm uma arquitetura interessante e que podemos trabalhar suas formas geométricas, histórias de construção e o estilo de determinada época.

Antes de dispensá-los para o almoço falei que tínhamos duas datas para repormos as duas formações que não aconteceram, a do mês de junho devido à greve, e a de agosto devido à decisão da SEMED (Secretária de Educação de Marabá) em remover os nove formadores que estavam em greve para as escolas. Após o esclarecimento perguntei se as datas de quatro e cinco de novembro estavam boas e se não tinha nenhum problema para as escolas. Somente a escola Heloisa de Sousa Castro que tem uma programação com os professores de língua portuguesa para estas datas. Os professores das outras escolas acharam a data perfeita por ser no início do mês, e não atrapalha as atividades de fim de ano da escola que são muitas, principalmente fechamento de notas. Assim pedi para as professoras da escola Heloisa verificar junto a direção à possibilidade de mudarem a data da atividade e de me informar.

No período da tarde, iniciamos às quatorze horas e trinta minutos com a apresentação do slides “fotos incríveis” (tiradas da internet) que mostra diversas paisagens de cidades e países, e que podemos também realizar atividades de Arte a partir delas.

Em seguida passei para a segunda parte da oficina “O relato de experiência”, que não foi possível realizar, pois os professores alegaram que devido à greve do mês de junho não tiveram como aplicar as atividades, pois alguns tiveram que fechar notas do segundo bimestre e outras atividades extras da escola. No período da tarde também tivemos um número bem reduzido de cursistas, apenas dezessete compareceram e destes, cinco eram coordenadores.

Às quinze horas passamos para a terceira parte da oficina li junto com eles as orientações na pauta e no TP nas páginas 154 e155. A primeira parte da atividade consistia na interpretação de uma charge de Quino e a segunda consistia na produção de um texto, bilhete ou cartão. Formamos quatro grupos e iniciamos as atividades.

Às quinze horas e quarenta minutos passamos para a socialização das atividades. Na primeira parte, interpretação da charge, não houve divergência entre os grupos, apenas um grupo acrescentou dizendo que além da ironia e da metáfora, acham que existe mais duas figuras de linguagem na charge, antítese, pois há uma contradição entre a teoria e prática na ação do patrão, pois na análise do grupo o patrão está colocando o livro de volta na estante, supondo que ele já teria lido o livro de Marx, disseram ainda que os dois personagens representam na sociedade o pobre e o rico; empregado e patrão. E a outra figura seria a hipérbole, de acordo com o grupo existe um exagero por parte do patrão de colocar o empregado no lugar de uma escada.

Depois passamos para apresentação das produções de textos, todos os grupos produziram o gênero bilhete.

Textos produzidos pelos grupos:

Caro senhor Borges,

Gostaria que soubesse que eu me senti muito lisonjeado ontem, quando o senhor subiu em minhas costas para pegar um livro. Além do mais, estou de cama e não irei trabalhar hoje.

Agradeço a sua bondade, pois o senhor é um patrão excelente.

Jaques

Senhor Carlão do Real....

Venho através desti bieti, recramar sobre suas atitudi.

Percurei um adevogado i ele mi disse que o senhor ta mi ixprorano muito, quereno

mi fazer di iscada, mermo sabeno que carrego treis preda no rim, fazeno eu trabaiá além do cumbinado.

Fiqui sabeno, que vou percurar meus direito.

Até mais vê,

Bernabé.

Sr. Mauvino, vejo que seu cérebro é limitado demais para absorver idéias tão revolucionarias, como as de Marx.

É lamentável que pessoas tão cultas como o sr, ainda pratiquem ações tão retrógradas.

Janete

Maria

Apoliana

Fátima.

Senhor Carlos Antônio, fiquei tão impressionada quando presenciei sua atitude com seu empregado, e logo imaginei nossa! Quanta “inteligência” os livros lhe deram, hein?!

Sua amiga!!!!

Abraço.

Depois da socialização, às dezesseis horas e trinta minutos, passamos para avaliação oral. A professora Janete, da escola Darcy Ribeiro, em sua avaliação disse que o conteúdo sobre arte nestas duas últimas unidades do TP 2 ficou a desejar, pois o conteúdo trabalhado não fala nada sobre o Teatro e que o conteúdo sobre Arte poderia ser mais aprofundado, principalmente sobre a função da arte. A professora fala também das atividades do programa que sempre orienta muito bem o trabalho do professor tornando-o mais significativo, e quem tem aplicado as atividades percebe que elas ajudam os alunos a olhar, analisar e a observar as questões de nossa língua. Ela finaliza dizendo que gostou muito dos slides que mostram fotos de alguns espaços aqui de Marabá que tem exposição de Arte, e que é muito bom os professores conhecer.

A professora Maria do Livramento, da escola Darcy Ribeiro, diz que gosta muito das atividades em grupo das oficinas, pois elas possibilitam o diálogo, as trocas de ideias, busca o conhecimento do grupo. A professora faz uma observação quanto ao espaço da formação, que este não é adequado, pois dificulta o trabalho dos grupos no momento das produções escritas em cartazes, já que o espaço não dispõe de mesas.

As professoras Cristiane, da escola Artur Guerra; Ivaneide e Nilva, da escola São Francisco; fizeram a avaliação por escrito e disseram que a oficina está sendo muito bem aproveitada, pois sempre estamos tratando de assuntos relevantes em sala de aula de forma lúdica.

A socialização entre os grupos é importante, pois através dela podemos criar novas ideias ou aproveitar algumas atividades desenvolvidas pelos colegas.

O ponto negativo da oficina é o lanche, que é ruim. Assim pensamos: onde está a valorização do professor?

Encerramos a nossa formação às dezesseis horas e quarenta minutos, com a leitura do texto da professora Cleiry Carvalho “Antônio sempre presente” em memória do professor Antônio e professora Claudinéia cursistas do Gestar II.

Marabá, 10 de setembro de 2010

Formadora: Seane Oliveira Xavier

Gestar II – Língua Portuguesa

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RELATÓRIO DA FORMAÇÃO DO MÊS DE JUNHO

No dia 9 de junho de 2010 estava prevista a formação do GESTAR II de língua portuguesa, mas devido à greve dos trabalhadores da educação não foi possível realizar esta formação. Eu, professora Seane, estive no local do encontro (Universidade Aberta do Brasil- SEMED) pela manhã somente para comunicar aos meus cursistas do pólo cidade nova que estava no movimento de greve e que não iria ministrar a formação.

No período da manhã, compareceram apenas nove cursistas, avisei a estes que a formação continuará em agosto seguindo as datas previstas no calendário e que não haverá prejuízos, pois iremos marcar uma nova data. Aos cursistas que não compareceram, serão avisados por email.

Seane Oliveira Xavier

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Relatório TP-2 oficina 03

Relatório do TP-2 oficina 03
Formadora: Seane Oliveira Xavier
Disciplina: Língua Portuguesa
Pólo Cidade Nova
Data: 13/05/2010


No dia 13 de maio de 2010, realizamos a oficina de número 03, do TP2 (Análise Linguística e Análise Literária), na sala da UaB (Universidade Aberta do Brasil), iniciamos às oito horas e quinze minutos da manhã, com a participação de 26 cursistas pela manhã e 27 no período da tarde (professores e alguns coordenadores) das escolas: Prof°. Darcy Ribeiro, Irmã Theodora, Acy Barros, Dr. Geraldo Mendes de Castro Veloso, Raimundo José de Sousa, Heloisa de Souza Castro, Josineide da Silva Tavares, Paulo Freire, Artur Guerra Guimarães, Deuzuita Melo de Albuquerque, Anísio Teixeira e São Francisco.
Iniciei explicando aos participantes que o dia da formação foi antecipado (do dia 14 de maio para o dia 13 de maio) por falta de sala para realização da formação. Depois das justificativas, dei as boas-vindas para os cursistas da formadora Cleiry, que neste dia iria participar da formação junto com os professores cursistas do pólo cidade nova. Aproveitei o momento para informá-los que o Departamento de Formação já havia encontrado um formador para compor a equipe de formadores do Gestar II de língua portuguesa, apresentei o professor Edvaldo que também iria participar com agente nesta formação.
Antes da entrega da pauta lembrei os cursistas do pólo cidade nova que havia ficado da formação passada uma atividade para ser socializada (atividade oficina 2 do TP-1), porém observei que estava faltando os professores de algumas escolas, então decidi deixar para o próximo encontro.
Após os esclarecimentos, eu e professor Edvaldo entregamos a pauta e eu fiz a leitura chamando atenção para alguns pontos. Em seguida fiz a leitura do livro “Galileu leu”, de Lia Zatz, uma leitura bem descontraída que chamou atenção dos professores para determinada postura do professor em sala de aula, e de como alguns alunos se sentem diante de algumas leituras oferecidas na escola. Depois passamos para a divisão dos grupos, formamos seis grupos, foi feito um sorteio, em que cada grupo ficou com uma seção para estudo discussão e apresentação.
Às dez horas e trinta minutos, começamos a socialização dos estudos das seis seções. Nas três primeiras foi discutido sobre três tipos de gramática e de ensino (gramática interna e o ensino produtivo; descritiva e o ensino produtivo; normativa e o ensino prescritivo). Nesta última tivemos muitos pontos foram abordados pelos professores, como por exemplo, que as escolas sempre priorizavam o estudo da gramática normativa, em que a única preocupação era ensinar o certo e o errado, desvalorizando totalmente o falar do aluno. Falaram também que o ensino desta gramática ainda hoje é o que recebe maior atenção, porém, com os estudos perceberam que devemos privilegiar o ensino da gramática internalizada, depois o da descritiva e por último o da normativa.
Perguntei a eles se trabalhávamos gramática em nossas salas, responderam que sim, e que trabalhamos as três sem perceber. Fiz outro questionamento - quando tiverem discutindo sobre o trabalho com texto e alguém no momento da discussão falar que acha que deve também se ensinar a gramática, e não ficar apenas com trabalho de leitura e interpretação de texto- disseram que devemos dizer que quando se trabalha com texto, também está se trabalhando a gramática.
Os outros três grupos ficaram com os estudos das seções que discutem sobre frase, oração e período. Não tivemos muitas discussões quanto a esses conteúdos, já que os professores tem domínio deste conteúdo. O que destacamos nestas três últimas seções são as atividades a serem desenvolvidas com os alunos, que os ajuda a compreender a estrutura da frase, orações e períodos, para ajudar o aluno não só a compreender, mais ampliar suas ideias para a produção de textos.
Não conseguimos concluir até o meio dia, ficou o último grupo para o período da tarde fomos para o almoço meio dia e cinco minutos.
Retornamos às quatorze hora e vinte minutos com apresentação do último grupo, em seguida passamos para a segunda parte da oficina, troca de experiência. Os professores que se habilitaram a fazer o relato foram os da e escola Irmã Theodora.
No início do relato os professores, Marciano e Ivonete, esclareceram que realizaram o indo a sala de aula, em vez de um avançando na prática, pois não acharam nenhum dos avançando interessantes, e realizaram o indo a sala de aula da página 103 e104 do TP-1, trabalharam com leitura de algumas imagens seguindo as orientações das páginas citadas. Antes de realizarem o trabalho de leitura das imagens, discutiram com os alunos sobre a linguagem verbal e não-verbal, discutiram com os alunos o que era texto, só depois apresentaram as imagens aos alunos. Em seguida formaram grupos para analisarem as imagens, depois que os alunos fizeram a primeira leitura, os professores elaboraram um questionário para ajudar na analise e leitura das imagens. Os professores, Maciano e Ivonete, avaliaram como positiva a atividade, conseguiram envolver os alunos nas discussões, e compreenderam o que de fato é um texto.
Às dezesseis horas iniciamos a terceira parte da oficina, expliquei para os cursistas que a equipe de língua portuguesa analisou a proposta de atividade da oficina 3, e verificou que a proposta era parecida com a da oficina 2, que consistia na elaboração de uma atividade para os alunos a partir de um determinado texto. Então achamos por bem desenvolver uma atividade de leitura e análise de textos de alunos da rede municipal de ensino, produzidos nas atividades dos Avançando na prática. Nesta proposta, os grupos deverão ler e avaliar o texto que receberam e elaborar uma proposta para revisão e reescrita desse texto. Foram selecionados cinco textos de atividades diferentes.
Antes de começarem o trabalho com os textos foi feito a leitura de fragmentos do PCN de língua portuguesa (cada professor recebeu uma cópia) referente à refacção na produção de textos e à refacção na análise linguística. Neste momento disse aos professores que essa atividade de análise desses textos ajudará o professor no momento da elaboração dos seus relatórios, pois desde o início do programa temos dito que nos relatórios não constam nenhuma observação (análise) quanto aos problemas detectados nos textos dos alunos, e nenhuma propostas de revisão ou refacção desses.
Às dezessete horas começamos a socialização dos grupos, todos apresentaram suas análises e proposta, e no final da apresentação apresentei uma proposta de revisão e refacção para um dos textos trabalhados na oficina, proposta essa elaborada pela equipe do Gestar II (Cleuzeni, Edvaldo e Seane). Abaixo seguem os textos analisados, as propostas dos professores e a proposta da equipe do Gestar II.
Concluímos a nossa oficina às dezoito horas e quinze minutos, novamente o tempo foi pouco, as discussões foram boas, tivemos a participação de todos nas discussões e prometi que na próxima oficina levaria cópias para cada escola, da proposta elaborada pela equipe de língua portuguesa, para ser apreciada com mais calma pelos cursistas. Finalizamos sem fazer uma avaliação, mas faremos no nosso próximo encontro.













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Fotos oficina 2





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Relatório do TP-1 oficina 02
Formadora: Seane Oliveira Xavier
Disciplina: Língua Portuguesa
Pólo Cidade Nova
Data: 14/04/2010


No dia 14 de abril de 2010, realizamos a oficina de número 02, do TP1 (Linguagem e Cultura), na sala da UaB (Universidade Aberta do Brasil), iniciamos as oito horas e trinta minutos da manhã, com a participação de 24 cursistas pela manhã e 24 no período da tarde (professores e alguns coordenadores) das escolas: Prof°. Darcy Ribeiro, Irmã Theodora, Acy Barros, Dr. Geraldo Mendes de Castro Veloso, Raimundo José de Sousa, Heloisa de Souza Castro, Josineide da Silva Tavares, Paulo Freire, Artur Guerra Guimarães, Deuzuita Melo de Albuquerque, Anísio Teixeira e São Francisco.
Iniciei entregando a pauta e fazendo a leitura, depois os lembrei que no encontro passado, nós não concluímos a oficina 01, pois ficou faltando a socialização das questões do texto “A outra senhora” de Carlos Drummond pelos grupos, assim passamos para a socialização, pedi primeiro para professora Edina fazer a leitura do texto, em seguida as questões foram respondidas e discutidas no “grupão”. Os professores conseguiram destacar as questões de linguagem que envolve o texto (dialeto infantil, registro informal, vocabulário comum e o técnico usado pela mídia). Discutimos também quanto a liberdade que o texto literário tem de usar os diversos recursos da língua.
Após as discussões das questões, passamos para o texto de abertura, que foi passado em slides e lido (silenciosa) pelos cursistas, texto de autor desconhecido intitulado “Curiosidade”. Após a leitura perguntei o que acharam do texto, alguns comentaram que esse texto é uma prova de que quando lemos precisamos da compreensão do texto como um todo, que não fazemos apenas a leitura das palavras em uma ordem determinada.
Em seguida fizemos sorteio dos grupos para o estudo das unidades 03 e04, formamos seis grupos, foi estipulado uma hora para o estudo. Às 10 horas fomos para o intervalo, retornamos às 10 horas e 30 minutos para a socialização dos grupos. Dos seis grupos apenas cinco apresentaram pela parte da manhã e ficou o último grupo para tarde. Quanto às apresentações dos grupos, percebi que alguns grupos não destacaram pontos importantes do TP, tive que chamar atenção e pontuar algumas questões para discussão.
No período da tarde iniciamos às 14 horas e 15 minutos, com a apresentação do último grupo, e às 15 horas iniciamos o relato de experiência com as escolas Josineide Tavares e Irmã Theodora.
Os professores da escola Josineide Tavares trabalharam com o avançando da página 23, em que pedia a produção de um dicionário dos jovens, assim a professora Sônia trabalhou a atividade com sua turma de 4ª etapa do EJA, primeiro ela trabalhou uma aula sobre língua e linguagem e em outras aulas trabalhou com quatro textos que discutia dialetos diferentes e só depois passou para produção do dicionário.
O professor Cláudio trabalhou com sua turma de 3ª do EJA, primeiro trabalhou com um texto chamado “nós mudemos” discutiu com os alunos, depois confeccionou uma ficha para os alunos colocarem palavras relacionadas ao meio dos jovens.
A professora Edlene trabalhou com sua turma de 5ª série, primeiro levou uma música chamada “Cuitelinho” discutiu com os alunos e só depois pediu para produzirem o dicionário.
Os professores dessa escola avaliaram o trabalho como excelente, pois conseguiram envolver os alunos e os resultados das produções foram interessantes e curiosos.
Na escola Irmã Teodora os professores (Ivonete, Fátima, Marciano, Maria Luisa e Karina) também realizaram o avançando na prática da página 23. Os professores utilizaram o texto do TP1 “Retrato de Velho”, fizeram a leitura, discussão e interpretação do texto, em seguida passaram para produção do dicionário, após a produção pediram para os alunos pesquisarem no dicionário de língua português as palavras criadas por eles, para compararem seus significados com o dicionário da nossa língua.
O professor Marciano fez o seu relato com apresentação em slides com fotos de sua turma e o texto trabalhado sobre variação linguística. Os professores relataram que os alunos gostaram da atividade e produziram com bastante afinco, as aulas foram bem descontraídos, os professores disseram que não deu tempo para corrigirem as produções, pois realizaram essa atividade dois dias antes da formação.
Às 16 horas fomos para o intervalo.
Às 16 horas e 30 minutos passamos para a terceira parte da oficina, em que os professores formaram grupos de até quatro pessoas para elaborarem uma atividade de leitura da fábula “Língua” e uma proposta de produção de texto. Li junto com os cursistas as orientações na página 172 do TP. Avisei aos cursistas que o nosso tempo já estava esgotado, e que estávamos atrasados com relação os horários da pauta e tínhamos ainda uma avaliação por escrito da oficina, então achei por bem entregar a avaliação para eles fazerem logo e depois dar continuidade na atividade.
Às 17 horas e 15 minutos passei pelos grupos verificando o que eles já haviam produzido, e todos os grupos estavam na metade da atividade e com algumas dúvidas que foram esclarecidas. Às 17 horas e 40 minutos falei para os cursistas que não iria dar tempo para fazer a socialização e que nós deixaríamos para o próximo encontro. Então me entregaram a avaliação e nos despedimos.
AVALIAÇÃO
Alguns pontos relevantes da oficina:
 Os trabalhos e as discussões feitas em grupo;
 O estudo das unidades nos encontros;
 Socialização dos grupos;
 As sugestões da formadora para o trabalho;
 As trocas de experiências;
 Interação entre os professores;
 Debates sobre os conteúdos estudados;
 As formas de como passar o conhecimento para os alunos;
 Organização da formadora;
 Qualidade dos conteúdos;
 A didática e os matérias utilizados nas oficinas ajudam na fixação dos conteúdos;
 O trabalho com o texto;
 O estudo sobre variante lingüística;
 Valorização das diferenças, do diálogo;
 Respeito aos pontos de vistas de cada participante;
 Aplicação das atividades em sala de aula.
Quanto à contribuição na prática pedagógica do professor:
 Esclarece dúvidas;
 Ajuda no desenvolvimento das atividades ( diversificada) em sala de aula;
 Orienta na prática em sala de aula;
 Contribui bastante na formulação de atividades para os alunos;
 Enriquece o planejamento com sugestões interessantes para a prática do professor;
 Enriquecimento pessoal e profissional;
 Aprendizagem de novas metodologias;
 Contribui significativamente na sala de aula com novas formas de trabalhar e abordar os conteúdos com os alunos.


Marabá, 26 de abril de 2010
Formadora: Seane Oliveira Xavier

Gestar II – Língua Portuguesa







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fotos trabalhos em grupos



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fotos da Oficina 01TP1





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Relatório TP1 Oficina 01

Relatório do TP-1 oficina 01
Formadora: Seane Oliveira Xavier
Disciplina: Língua Portuguesa
Pólo Cidade Nova
Data: 26/03/2010


No dia 26 de março de 2010, realizamos a oficina, de número 01, do TP01 (Linguagem e Cultura), na sala da UaB (Universidade Aberta do Brasil), iniciamos as oito horas e trinta minutos da manhã, com a participação de 31 cursistas pela manhã e 32 no período da tarde (professores e alguns coordenadores) das escolas: Prof°. Darcy Ribeiro, Irmã Theodora, Acy Barros, Dr. Geraldo Mendes de Castro Veloso, Raimundo José de Sousa, Heloisa de Souza Castro, Josineide da Silva Tavares, Paulo Freire, Artur Guerra Guimarães, Deuzuita Melo de Albuquerque, Anísio Teixeira e São Francisco.
Iniciei falando do encontro passado, comentei a avaliação que eles fizeram por escrito (ver relatório do dia 08 de março), e apresentei a eles a nova metodologia para a socialização das unidades estudadas à distância, expliquei que iríamos dividir a turmas em grupos para fazerem o estudo (ler e responder) das unidades e após os estudos eles iriam apresentar para a turma os pontos importantes de cada seção, deixei claro que não estávamos tirando a responsabilidade deles estudarem a distância, mudamos apenas a metodologia da socialização dos estudos a distância, e que é uma forma de fazer com que eles participem mais. Expliquei também que as horas dos estudos a distância serão computadas a partir das atividades entregues (relatórios do avançando na prática, memorial, projeto e outras atividades que surgirem a partir das necessidades).
Após os esclarecimentos entreguei a pauta e fiz a leitura da mesma. Em seguida passei um o vídeo “Chico no Shopping” e abri um espaço para um breve comentário. Os professores falaram do regionalismo, o falar caipira, o estrangeirismo e da valorização cultural.
Passamos para a divisão dos grupos, foram formados cinco grupos:
Grupo I: seções 1 e 2 da unidade 1;
Grupo II: seção 3 da unidade 1;
Grupo III: seção 1 da unidade 2;
Grupo IV: seção 2 da unidade 2;
Grupo V seção 3 da unidade 2.

Às 10 horas fomos para o intervalo, às 10 horas e 15 minutos voltamos e iniciamos as apresentações dos grupos. Todos os grupos conseguiram destacar os pontos relevantes de cada seção, comentaram sobre os textos as atividades. Ao final das apresentações eu só retomei a questão da norma culta e comentei que este termo (nomenclatura) por si só já é preconceituoso, citei alguns autores que discutem sobre o assunto como Carlos Bagno e Stella Mares Bortoni. Na parte da manhã não deu para terminar a socialização dos grupos, deixamos para a parte dos tarde dois grupos.
No período da tarde iniciamos às 14 horas e trinta minutos, com a apresentação dos dois grupos, e para fecha a discussão passei um slide sobre variação lingüística, chamado “só nordestino entende”, depois li um trecho do livro de Carlos Bagno que fala sobre “As Dezcisões para um ensino de língua não (ou menos) preconceituoso” que está no livro “Preconceito lingüístico”.
Finalizamos as apresentações às 16 horas, e logo após surgiu entre os cursistas um comentários sobre uma reunião do sindicato dos professores, que estava acontecendo no auditório da Secretaria de Saúde, que tinha como pauta: a mesa permanente que estava discutindo a reformulação do PCCR e a paralisação de todos os funcionários da rede pública no dia 31 de março. Então disse que não podia liberar uma parte da turma e ficar apenas com alguns, pedi para eles colocarem em votação, então dos 32 participantes 18 votaram a favor de participar e 5 contra, e 9 se abstiveram de votar, como a maioria foi a favor de participar a turma foi liberada as 3 horas e 30 minutos para irem participar e eu os acompanhei. Ficou acertado entre nós que eles iriam realizar a atividades da oficina (leitura do texto e responder as questões propostas) em casa e que no próximo encontro nós iríamos apenas socializar e fazer a avaliação por escrito das duas oficinas e da nova metodologia dos estudos das unidades, já que não tivemos tempo de avaliar.

Marabá, 07 de março de 2010
Formadora: Seane Oliveira Xavier

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Textos Produzidos na oficina 10 TP 5



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Apresentações das produções dos professores

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Relatório TP5 Oficina 10

Relatório do TP-5 oficina 10
Formadora: Seane Oliveira Xavier
Disciplina: Língua Portuguesa
Pólo Cidade Nova
Data: 08/03/2010


No dia 08 de março de 2010, realizamos a última oficina, do TP5 (Estilo, Coerência e coesão) oficina de número 10, na sala da UaB (Universidade Aberta do Brasil), iniciamos as oito horas e trinta minutos da manhã, com a participação de 40 cursistas pela manhã e 41 no período da tarde (professores e alguns coordenadores) das escolas: Prof°. Darcy Ribeiro, Irmã Theodora, Acy Barros, Dr. Geraldo Mendes de Castro Veloso, Raimundo José de Sousa, Heloisa de Souza Castro, Josineide da Silva Tavares, Paulo Freire, Artur Guerra Guimarães, Deuzuita Melo de Albuquerque, Anísio Teixeira e São Francisco.
Iniciei com a entrega da pauta e leitura da mesma, em seguida passei um slide com a mensagem “Defeito na mulher” em homenagem ao ia Internacional da mulher, após a leitura começamos a primeira parte da oficina, socialização das unidades 19 e 20, em que discutimos sobre coesão textual e relações lógicas no texto.
Antes de apresentar os slides com o resumo das principais idéias das unidades, perguntei como de costume se eles leram e destacaram algum ponto importante, ouvi novamente que não deu para ler tudo e alguns disseram ainda que leram apenas as páginas correspondente ao avançando na prática para realizarem a atividade e, reforçaram dizendo que enquanto não tiverem um tempo na escola para lerem, ficará difícil realizar o Gestar II como é previsto. Disse a eles que a equipe de língua portuguesa estava pensando em outra estrutura para a socialização das unidades, mas que iríamos discutir com a nossa coordenação e depois passaríamos a todos os cursistas. Depois das falas passei para apresentação dos slides, e fomos discutindo os pontos importantes e pontuando algumas atividades nas unidades.
Destaquei no TP o que se fala sobre a coesão textual e as cadeias coesivas (elos ou laços coesivo) após explanação, pedi para os professores lerem o texto “Governo do Amazonas anuncia criação de novas áreas de preservação” e para realizarem a atividade 3 das páginas 123 e 124, e responderem em dupla as questões 2,3,8,9,e10, depois socializamos.
Passamos a falar da coesão referencial e seqüencial, falamos especificamente de cada uma, colocando suas particularidades. Retomamos várias atividades das unidades para exemplificar cada conteúdo discutido, atividade 6 páginas 128 e 129; atividade 7 página 136; atividade 8 página 138; atividade 10, página 143; atividade 15 página 156. Nesta última atividade ouvimos a música dos Tribalista “Passe em casa” e discutimos sobre a reiteração ou repetição.
Após a exposição dos pontos importantes do TP, uma professora colocou que quando se trabalha com as conjunções ou pronomes tem-se a necessidade de dizer para o aluno o que significa cada uma delas (conceituar), pois muitas vezes eles não conseguem dar sentido a elas no texto. Neste momento disse que se caso não consiga pela leitura do texto dar sentido a esses elementos, temos que mostrar que elemento é esse, dá exemplos em frases, comparar com outros de sentido diferentes. Um dos exemplos dados pelos professores foi do pronome relativo “que” que a maioria das vezes o aluno não consegue sozinho identificar dentro do texto.
Passamos para unidade 20 discutimos primeiro quanto lógica do (no) texto, pontuei as relações de lógicas de temporalidade, de identidade, de negação e a implicação. Nesta unidade dei mais ênfase na seção de negação, já que na terceira parte da oficina a atividade a ser elaborada pelos cursistas tem que explorar as frases negativas.
Na seção da que discute sobre negação pedi para eles analisarem a atividade 15 da página 209, lemos alguns pontos importantes, discutimos também a atividade 16 das páginas 210 e 211. Na seção que aborda os significados implícitos, analisamos a atividade 17 e 18 das páginas 216 e 218 e destacamos algumas partes importantes.
Às dez horas fomos para o intervalo. Depois do intervalo passei para a segunda parte da oficina “a troca de experiências”, as escolas que apresentaram foram Darcy Ribeiro e Deuzuita Melo de Albuquerque. O avançando realizado pelos professores da escola Darcy Ribeiro foi o da página 196, a professora Janete aplicou atividade em uma turma de 5ª, que tem em média 40 alunos, formou 6 grupos com mais de 5 componentes. A professora utilizou o texto do próprio avançando, seguiu todas as orientações, tirou cópia do texto e fragmentou de acordo com as orientações. A professora relatou que a maioria de seus alunos não se interessou pela atividade, dos seis grupos apena dois acertaram a seqüência. Ela avaliou que este desinteresse aconteceu devido a maturidade dos alunos, por serem de uma série inicial ou não se identificaram com o texto, porém, teve uma aluna que chamou muito atenção dela, que no grupo ela viu que era a única que discutia realmente a ordem dos parágrafos, e justificava porque um tinha que vir antes de outro, “ela sabia argumentar” - disse a professora.
As professoras Laura, Maria do Livramento e Apoliana utilizaram o texto “Elefantes” de Marcelo Coelho, da AAA’2 das páginas 24 e 25, a professora Laura realizou a atividade em uma 6ª série, no dia da aula tinha 21 alunos. Ela recortou os textos de forma diferente e formou 7 grupos com 3 componentes, destes grupos, 4 conseguirão montar na ordem, ela gostou muito da atividade e os alunos adoraram, teve a participação de todos, apesar do barulho que eles fizeram na socialização dos grupos.
A professora Maria do Livramento realizou a atividade com uma 7ª série, tinha 36 alunos na sala e formou 9 grupos, dividiu o texto em 12 partes, explicou o objetivo da atividade. O desenvolvimento da atividade nos grupos foi muito bom de acordo com o relato da professora. Ela só teve problema na socialização, pois os alunos não respeitavam as falas uns dos outros. A professora pediu para os alunos avaliarem a atividade, se gostaram ou não, eles gostaram, porém apenas um grupo conseguiu dar seqüência lógica aos textos, no relato da professora, ela avaliou que o resultado não foi bom, pois os grupos não conseguiram da lógica ao texto.
A professora Apololiana trabalhou com sua turma de 4ª etapa, mas em vez de formar grupos ela formou duplas, como já havia trabalhado o sentido do texto, pediu para as duplas descreverem o caminho percorrido para chegarem ao final da montagem do texto. Na socialização dos grupos ela percebeu que seus alunos não têm atenção na hora de realizar as atividades, ela deu o exemplo de uma seqüência do texto, em que a personagem levanta a mão três vezes, “levantei a mão”, “levantei a mão de novo”, “levantei a mão pela terceira vez”, quando os alunos montaram o texto eles não viram essa ordem (pistas deixadas no texto), neste momento ela mostrou para eles a falta de atenção e de leitura. Na avaliação da professora os alunos têm que ler mais, e fazer atividades que os levem a refletir. A professora Janete reforçando a fala da colega, disse que os nossos alunos não têm o hábito de trabalharem nesta metodologia, que “precisamos sim realizar atividades desse tipo com os nossos alunos”, disse ainda que vai realizar novamente essa atividade com suas turmas.
Nos relatos observei que muitos dos professores falaram do trabalho em grupo, que os nossos alunos não sabem ouvi e nem falar, na verdade não respeitam a fala e as ideias dos outros, então disse que é preciso realizar mais trabalhos em grupos e orientar melhor este trabalho, falta muitas vezes organização, definir melhor as regras e cobrar dos alunos que elas sejam cumpridas.
A escola Deuzuita Melo, as professoras Edina e Walkyria trabalharam juntas com as turmas de 7ª e 8ª séries, preparam slides com os conteúdos, e discutiram junto com os alunos sobre a linguagem verbal e não verbal, em seguida passaram para coerência e coesão, trabalharam com o texto da página 94 que discute o tema meio ambiente, essa foi a atividade previa realizada pelas professoras e só depois passaram para o avançado na prática da página 162. As professoras confeccionaram os envelopes para cada pergunta, em seguida passaram para o trabalho em grupo. Elas relataram que nos grupos os alunos discutiram muito, em alguns momentos eles não conseguiam encaixar as partes das respostas para montarem o texto, em alguns das respostas tinham personagens estranhos que não dava para inserir na história.
As professoras avaliaram positiva a atividade já que conseguiram envolver os alunos, e perceberam que eles tentaram de fato da coerência e coesão as partes. No relato delas deixaram claro o apoio da direção, coordenação e da orientação.
Encerramos a parte da manhã com a entrega dos relatórios.
No período da tarde retornamos às quatorze horas e quinze minutos, com a terceira parte da oficina, pedi para eles abrirem a página 257,258 e 259 do TP e li junto com eles as instruções, em seguida distribui nos grupos algumas figuras recortadas de revistas, para eles elaborarem o texto publicitário. Em seguida formaram os grupos com cinco componentes e começaram as atividades.
Às dezesseis horas e quinze minutos começamos a socialização, em que cada grupo escolheu um relator para ler a produção de texto de cada grupo, todas apresentaram e relataram os recursos lingüísticos utilizados pelos grupos. Os textos produzidos atenderam o comando da atividade. Todos os grupos utilizaram o recurso da negação, criaram suspense e venderam um produto destacando suas qualidades e utilidades.
Às dezessetes horas pedi para os professores, relatarem como está a elaboração do projeto de ensino em cada escola. Boa parte das escolas relatou que o projeto esta em andamento outras faltam colocar no papel as idéias. A escola Irmão Theodoro está com o projeto “Jovens Escritores”; Darcy Ribeiro, “Mais qualidade de vida no meu bairro” Deuzuita Melo, os alunos vão escolher o nome do projeto, mas os professores já decidiram que vão trabalhar com os gêneros do jornal; Anísio Teixeira, “Gincana de Leitura” e São Francisco, “Conhecendo minha cidade”. Na apresentação falaram das atividades a serem desenvolvidas, os gêneros que irão trabalhar em cada série, o tempo de desenvolvimento de cada projeto. Pedi para todos que me entregasse uma cópia do projeto assim que concluíssem.
Às dezessete horas e trinta minutos pedi para os cursistas avaliarem a oficina por escrito, disse que poderia ser feita uma avaliação por grupo, entreguei uma folha com pauta para cada grupo. Terminamos a oficina com a avaliação.
Avaliação:
“A formação GESTARII, tem sido de grande ajuda na nossa prática de ensino, pois vem contribuindo com suas atividades diversificadas para o melhor desempenho profissional.
Porém, existem alguns pontos que merecem uma atenção especial, por exemplo, os conteúdos estão sendo aplicados de uma forma muito corrida. Entendemos que existe o fator tempo, mas esse aspecto precisa ser repensado.”
“Pontos positivos:
Material excelente e dinâmico trazendo varias sugestão para a prática em sala de aula;
Expositora em domínio do conteúdo; faz todos os grupos participarem com suas experiências.
Pontos negativos:
Precisamos apenas ser mais valorizados;
Queremos lanche.”
“Hoje o curso foi muito corrido, tempo pouco para os slides,
A atividade para elaboração do comercial foi ótima.”

“Como sempre a formação é muito boa inclusive a formadora. Nossa reclamação e a mesma de sempre, ou seja, falta condições para estudo e lanche porque ninguém agüenta ficar quatro horas ou mais sem comer.
Hoje eu vi que não é falta de alimento e sim de vergonha, pois para o diretor é cascata de camarão e pro professor e taca e camburão.”
“O curso em si é bom no conteúdo e material. As vezes é necessário atentarmos mais para a fala dos colegas.
As conversas paralelas por vezes nos faz perder a concentração no trabalho.
Sugestão: usar mais músicas com equipamento de áudio melhor.
Fazer um resumo geral do TP ou das atividades para que os que não tiveram oportunidade de ler o material possam interessar-se mais pelo conteúdo apresentado.”

Nesta formação fiquei um pouco desmotivada, pois quase toda a turma não está tendo tempo de ler e realizar as atividades à distância. Na avaliação escrita alguns disseram que o tempo da formação foi pouco e que ficou muito corrida. Avalio que como não se tem uma boa participação dos cursistas, destacando pontos importantes ou comentando sobre determinada atividade, os estudos e analise das atividades ficam apenas para a formadora, que tenta repassar o conteúdo do TP em poucas horas. Concordo com eles que foi rápida a minha exposição, pois não tenho a intenção de dar aulas para os professores com a mesma formação que eu, já que os conteúdos discutidos no TP são conhecidos por todos ou pelo menos deveria ser, pois se espera que eles já tenham estudado anteriormente. Além dos conteúdos nós discutimos também as metodologias e práticas de sala. Outro momento que me deixou triste na formação foi na avaliação que pedi por escrito, alguns professores disseram que não iam fazer, pois o que tinham que falar, já falaram e nada foi feito. É uma pena que eles não entendem que a avaliação é pra ser feita da oficina das atividades, mas infelizmente eles estão insatisfeitos com as questões do tempo para estudo, lanche de qualidade, coisas que já foram discutidas e que não são da minha competência resolver.
Quanto aos estudos do TP, antecipei a eles a seguinte informação, que a equipe de língua portuguesa está pensando em mudar a metodologia da socialização do estudo das unidades e que no próximo encontro iríamos apresentar. Deixei claro que nós formadores sempre estamos pensando no melhor para os professores, pois como professores que somos, sabemos das dificuldades que temos. Talvez por ser professora e não ter o poder e nem autonomia para resolver alguns problemas é que me frustro e fico desmotivada para continuar. E assim terminamos a nossa tarde de estudos.



Marabá, 25 de março de 2010
Formadora: Seane Oliveira Xavier

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