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Relatório da Oficina nº 8 - TP 4

Relatório do TP-4 oficina 08
Formadora: Seane Oliveira Xavier
Disciplina: Língua Portuguesa
Pólo: Cidade Nova
Data: 26/11/2009

No dia 26 de novembro de 2009, realizamos a última oficina do TP4, (Leitura e Processos de Escrita I), unidades 15 e 16, oficina 08, na sala da UEPA (Universidade Estadual do Pará), iniciamos ás nove horas da manhã. Tivemos um atraso de uma hora, devido aos problemas técnicos, a falta de logística e de um espaço adequado para as formações, pois ao chegar no local reservado para a formação, fui informada por uma funcionaria da UEPA, que não havia sala reservada para nós, então ela pediu que nós aguardássemos um pouco, pois iria fazer uma ligação para o responsável. Alguns minutos depois foi liberada uma sala nós.

No período da manhã tivemos a participação de 27 cursistas, e maioria eram professores, pois muitos dos coordenadores estavam acompanhando a aplicação da Prova Brasil nas escolas e outros estavam com apresentação de projetos na escola e na Feira do livro, que começou nesta mesma data. E no período da tarde tivemos a participação de 24 cursistas.
Iniciamos com a apresentação de uma mensagem em slide chamada “Mensagem expressões idiomáticas” em seguida entreguei a pauta fizemos a leitura. Expliquei para a turma que iríamos começar falando das atividades elaboradas na oficina passada, que precisava ser avaliada por todos, assim, apresentei as mesmas em slides com as observações e fui pedindo para eles avaliarem. (Atividades em anexo).
Ao final da avaliação os professores falaram que gostaram de ter avaliado as sua produções e a dos colegas, comentaram ainda, que como e bom agente esta refletido e analisando as nossas produções, que muitas vezes não nos atentamos para determinadas questões. Em seguida passei para a discussão das unidades, e que uma delas fala justamente da importância das perguntas em nosso trabalho com o texto. Pedi para eles comentarem e pontuarem aquilo que acharam de importante nas unidades estudadas à distância, ficaram um pouco em silêncio, então o professor Maciano, da escola Irmã Theodora começou falando da dificuldade que eles tiveram de estudar, pois a escola estava com muitas atividades, como semana de avaliação, entrega de notas, ficando pouco tempo para aplicar e corrigir as atividades do Gestar, e principalmente para o estudo á distância do professor. Ele comentou ainda que todos os professores, de língua portuguesa da escola, têm se reunido e planejado juntos as atividades do programa, que a direção e coordenação da escola têm ajudado muito, pois quando os professores precisam de Xerox, revelação de fotos, momentos para discussão das atividades e outros, elas sempre estão dispostas a ajudar. Neste momento parabenizei a escola pelo esforço e ajuda dada ao professores.
Em seguida, outros professores também falaram da correria nas escolas neste final de ano, a professora Janete da escola Darcy Ribeiro, disse que não conseguiu realizar as atividades nem os estudos devido à feira de ciência da escola que acabou atropelando outras atividades.
Depois de todas as justificativas, passei a discutir os pontos principais das unidades que estavam em slides, comecei com alguns questionamentos sobre as práticas de escrita na escola. Falamos do mergulho no texto que ressalta a importância das perguntas, da estrutura do texto, do ler para aprender, como a maioria só deu uma lida nas unidades, chamei a atenção para algumas das atividades trabalhadas no TP, falei que são interessantes e que todos deveriam ler com muita atenção quando tivessem um tempo. Falei que as estratégias usadas nas atividades do TP, nos mostra como proceder diante das situações de leitura e produção de texto. Ao terminar a discussão da estrutura do texto, fomos para o intervalo às dez horas e quinze minutos.
Retornamos às dez horas e quarenta minutos, retomaram outros pontos da unidade 15 como o ler para aprender, chamei atenção para a atividade do texto “A expansão da pobreza nas cidades” página 136 do TP. No final da unidade 15 fizemos a leitura do texto ampliado nossas referências, e depois comentamos, os professores falaram sobre o tipo de leitura que as escolas vêm fazendo, uma leitura apenas como obrigação, de ler para executar uma tarefa, a leitura prazerosa raramente é feita na escola, e talvez seja por isso que a escola até hoje não conseguiu formar leitores.
Após a discussão do texto de referência passamos para unidade 16 “A produção textual – Crenças, teorias e fazeres” iniciei a discussão dessa unidade com alguns questionamentos:
— O ato de criação depende de um dom ou não?
— A escola influencia no desenvolvimento dos escritores?
— Como você ministra suas aulas de “redação”?
Em seguida pedi para abrirem o TP na página 167 para lermos as quatro hipóteses que influenciam a pedagogia da escrita: A escrita é uma transcrição da fala; Só se escreve utilizando a norma padrão; Todo bom leitor é um bom escritor; Na escola escreve-se para produzir textos narrativos, descritivos e dissertativos. Neste momento fizemos um breve comentário a respeito de cada tópico, alguns comentaram sobre a correção das produções textuais, que durante algum tempo só se corrigia os desvios ortográficos, a estrutura do texto, e que a coerência do texto não era levada em consideração. Quanto a produção de texto, foi falado ainda que escreve-se muito pouco na escola, e que a dificuldade que hoje vemos em nossos alunos de escrever, foi por falta de uma prática de escrita, que realmente só se aprende escrever escrevendo.
Fechamos a discussão desta unidade com a seção três “A escrita e seu desenvolvimento comunicativo. Ressaltei nesta seção a importância do planejamento da produção de texto, principalmente os nossos alunos, que não são habituados (orientados) a planejarem as suas produções. Assim, falamos das dimensões: consciência da audiência; relevância do conteúdo; seqüência da informação; nível de formalidade; função da comunicação; convenção (formato do documento). Que são pontos relevantes no processo de produção.
Logo depois das colocações, abri um espaço para os professores falarem da aplicação das avaliações diagnóstica de entrada do Gestar. Este momento serviu mais para desfazer equívocos, alguns professores disseram que não entenderam como seria a aplicação, alguns alegaram não ter acesso aos documentos enviados para escola, disseram ainda, que muitos professores não tiveram acesso as provas, que a direção e a coordenação realizaram todo o processo.
Esclareci a eles que as orientações foram dadas também no dia da formação, e que foi um documento por escrito para cada escola, e que as fichas de correção são para ficar com o professor, que jamais poderia ser engavetadas pelo diretor ou coordenador. Falei da importância da avaliação para o planejamento das atividades do professor, e fiz a leitura no guia geral (página 70) de algumas orientações quanto à aplicação da avaliação do gestar, e lá está bem claro que o professor após a aplicação da avaliação deve replanejar, observando os descritores que os alunos deveriam melhorar.
Depois dos desabafos, apresentei alguns slides com os descritores de cada série, e pedi para um professor de cada série relatar como foi a aplicação da avaliação em suas turmas, porém o tempo da parte da manha já estava quase esgotado, e apenas o professor Edvaldo relatou que os alunos dele da 5ª série não se saíram muito bem nos descritores 5 e 8 outra professora disse que os seus alunos também tinham que melhorar no descritor 5.
Encerramos a parte da manhã meio dia, e fomos para o almoço.
O período da tarde iniciamos às duas horas e quinze minutos, com o relato de experiência, falei que queria dois professores para relatar o avançando na prática das unidades 15 e 16. Assim, os professores da escola Irmã Theodora relataram que fizeram o avançando na prática da página 124, primeiro eles se reunirão para planejar e descobriram que uma das professoras tinha o livro de Ruth Rocha, e pediram para a direção da escola xerocar vinte cópias do livro para trabalharem em suas turmas, eles fizeram duplas para realizar a leitura do livro.
Eles seguiram o passo a passo do avançando na prática, mas antes das atividades eles falaram sobre a vida da autora e de suas obras. Essa atividade anterior a leitura do texto foi muito importante, pois os alunos ficaram curiosos para conhecer a obra da autora “Este admiráveis mundo louco”. O professor Maciano relatou que ao terminar a leitura do livro, perguntou aos seus alunos o que mais chamou atenção na história, e a maioria dos alunos disseram que acharam engraçadas as palavras usadas pelo jovem habitante de outro planeta e a visão que ele tinha da terra. Depois da leitura da historia e das atividades, eles ficaram ainda mais interessados e pediram para os professores levarem mais livros da autora, e como a professora tinha outras obras xerocou um copia de mais quatro e deixou na escola à disposição dos alunos.
Depois da exposição dos professores da escola Irmã Theodra, as professoras Eliete e Luiza, da escola Heloisa de Sousa Castro, pediram para socializar a atividade que o grupo delas haviam produzido na oficina passada do poema “Cidadezinha qualquer”, elas digitaram a atividade e aplicaram em suas turmas de 7ª e 8ª séries, as professoras disseram que os alunos realizaram muito bem as atividades, e mostrar algumas das atividades para a turma.
Logo após os relatos, passamos para a terceira parte da oficina, expliquei a eles que a equipe de língua portuguesa fez uma segunda proposta de atividade. Primeiro pedi que lessem a proposta da oficina – 8 no TP, na página 219, que propõem a elaboração de dois planos de aula e uma produção de texto (propaganda). Falei que no encontro passado eles já haviam produzido uma atividade parecida, por isso, que nós formadores, achamos melhor substituí-la por uma atividade da unidade 16 do TP, da página 185, de produção de texto. Justifiquei ainda a escolha da atividade, dizendo que nós temos observado que na maioria das oficinas, a segunda unidade fica um pouco prejudicada, pois devido à falta de tempo (reclamação dos professores cursistas) não dá para ler e responder as atividades dos TP’s.
Assim, expliquei se fosse aprovada por eles a segunda proposta, eles assumiriam o compromisso de em janeiro de 2010, na semana de planejamento reservassem um tempo para elaborar os dois planos de aula e me entregar na primeira oficina de 2010. A proposta foi aceita.
Passamos então para realização da mesma distribui sete papéis com orientações, formando sete grupos, e cada um ficou com uma produção de texto diferente. Ao final da produção colocariam o texto em um cartaz para ser apresentado aos outros grupos, em seguida teriam que apresentar as dimensões da situação sociocomunicativa (planejamento e avaliação da atividade de escrita): consciência da audiência; relevância do conteúdo; seqüência da informação; nível de formalidade; função da comunicação; convenção (formato do documento) veja a seguir a proposta.

Orientações para os trabalhos em grupo (até 4 componentes)

1- Abra o TP4 na página 185 e leia o texto “Profetas do sertão miram horizonte para farejar chuva”.

2- A partir da leitura do texto, vamos escrever diferentes tipos de correspondências.

GRUPO A:
Imagine que você é um(a) dos(as) agricultores(as) presentes ao encontro e precisa mandar UM BILHETE urgente para casa, contando para os familiares as previsões do ano. Escreva o bilhete.

3- Depois da produção, faça comentários sobre as dimensões da situação sociocomunicativa, abaixo:

· Consciência da audiência;
· Relevância do conteúdo;
· Seqüência da informação;
· Nível de formalidade;
· Função da comunicação;
· Convenção (formato do documento).

GRUPO B:
Imagine que a Fundação Cearense de Meteorologia esteja fazendo um levantamento dos agricultores interessados em receber informações diariamente, via rádio comunitária, sobre o tempo no sertão. Crie UM FORMULÁRIO que poderia ser utilizado nessa situação.

GRUPO C:
Imagine que você é um (a) repórter e vai enviar UM CARTÃO POSTAL para uma amiga. Faça seu cartão postal.

GRUPO D:
Imagine que você é um (a) repórter e vai enviar UM CARTÃO POSTAL para o seu chefe. Faça o seu cartão postal.

GRUPO E:
Imagine que você é um (a) repórter e precisará ficar mais alguns dias para completar a pesquisa. Escreva UM BREVE RELATO (para seu chefe) sobre o desenvolvimento de seu trabalho na reunião, pedindo para estender sua estadia. A correspondência poderia ser enviada por fax, carta ou e-mail.

GRUPO F:
Imagine que você é um (a) repórter e desde o primeiro dia em que chegou à cidade, você estaria reclamando no hotel de que o ar refrigerado não estava funcionando bem. Os funcionários informaram que o gerente estaria viajando, mas que chegaria de madrugada. Então escreva UMA CARTA para o gerente, explicando o defeito para que ele tome as providências necessárias.

GRUPO G:

Imagine que você é parente de um colega de um (a) jornalista de São Paulo e seu parente ligou pedindo que você acompanhasse o colega numa visita às belezas da região. Você não encontrou o (a) jornalista no hotel e resolveu deixar um recado com seu contato. Escreva o possível BILHETE.

Esta oficina foi muito produtiva, os professores se empenharam bastante, foram muito criativos e gostaram de fazer a atividade, no momento das apresentações percebia-se a curiosidade deles em ver a produção dos outros grupos. Os professores disseram que acharam muito bom produzirem os textos, pois a atividade não se tornou cansativa, e é uma atividade que eles podem realizar com os seus alunos.
Depois das apresentações distribui para os professores individualmente uma ficha de avaliação com três questionamentos e um espaço para sugestão. (segue anexo)
Após avaliação escrita, passamos para o nosso coquetel (oferecido pela secretaria de educação) de encerramento das atividades anuais. Foi feito também um sorteio de alguns brindes para os cursistas, oferecidos pela formadora.

Marabá, 08 de novembro de 2009
Formadora: Seane Oliveira Xavier
Gestar II – Língua Portuguesa

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Pauta do encontro e Atividades elaboradas pelos professores-cursistas na oficina



Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II
OFICINA 8 – Unidades 15 e 16 do TP4 – LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA I
DATA: 26 de novembro de 2009.
PAUTA

08h 15min – Abertura.

08h 30min – Parte 1 – Socialização dos estudos das unidades 15 e 16 do TP4.
Momento para discussão sobre o conteúdo tratado nas unidades, tirando as dúvidas e tecendo críticas em relação ao conteúdo e à aplicação proposta.

10h – Intervalo

10h 15min – Parte 2 – Relato de experiência (Avançando na Prática e Lição de Casa).
Neste momento, duas pessoas contarão como aplicaram um dos Avançando, relatando desde o planejamento da atividade até a avaliação. Este é um momento de troca em que você também pode fazer perguntas, pedir esclarecimentos e sugerir.
Entrega dos relatórios.

11h – Breve socialização dos resultados da Avaliação Diagnóstica de Entrada do GESTAR II.

12h – Almoço.

14h – Parte 3 – Trabalho em grupo (vamos formar grupos de até 4 pessoas. Seguir as orientações entregues pela formadora.)

15h 30min – Socialização das atividades realizadas em grupo.

16h 30min – Avaliação deste início do programa.

17h – “Coquetel” de confraternização.

Encaminhamentos: ler e responder as unidades 17 e 18 do TP5, incluindo o Ampliando nossas referências; realizar um Avançando na Prática e a Lição de Casa.
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FOTOS DA OFICINA 7 TP-4


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FOTOS DA OFICINA 7 TP-4


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Relatório do TP-4 oficina 07
Formadora: Seane Oliveira Xavier
Disciplina: Língua Portuguesa
Pólo Cidade Nova
Data: 29/10/2009

Dando continuidade as nossas oficinas, realizamos no dia 29 de outubro de 2009 a oficina 07 do TP-4 (Leitura e Processos de Escrita I), na sala da UAB (Universidade Aberta do Brasil) às oito horas e trinta minutos. No período da manhã teve a participação de 28 cursistas no período da tarde 29.
Iniciei com a entrega e leitura da pauta e em seguida perguntei à turma se haviam lido as duas primeiras unidades (13 e 14) do TP- 4, apenas cinco levantaram as mãos dizendo que realizaram a leitura das duas unidades, o restante leu apenas a primeira, outros disseram que leram partes das duas unidades e dois não leram nada. Contudo, as discussões foram satisfatórias, pois o assunto debatido sobre letramento, às práticas de leitura e interpretação de texto é algo bem familiar aos professores e que eles tem muito a compartilhar.
Começamos com alguns questionamentos apresentados em slides, primeiro sobre o que eles compreendiam de Letramento, pedi que em dupla discutissem e escrevessem em uma folha, depois eles fariam a leitura para a turma e em seguida colocaríamos no mural. Gostei das compreensões das duplas, pois elas conseguiram dizer em poucas palavras o que entendiam de letramento, veja abaixo:
“É todo contato que o indivíduo venha a ter com a leitura e a escrita, mesmo que ele não seja alfabetizado, e esse contato pode se dar tanto no processo de escolarização quanto as suas experiências exteriores a escola.”
“É tudo o que a sociedade produz de forma escrita utilizando a linguagem verbal e não-verbal e que o homem é capaz de compreender sendo alfabetizado ou não.”
“Quando sistematizamos linguisticamente situações sociais e particulares, fundamentalizada na inserção prática da leitura aliada à escrita, isto é, descrever uma visão da sociedade, pautada em discursos.”
“São os usos e práticas sociais da leitura escrita e imagens com funções e intenções diversas.”
“Letramentos são as habilidades de leituras e escrita utilizadas pelos sujeitos, os usos e funções dessa habilidade como prática social. O letramento não está ligado diretamente à escolarização.”
“Eu entendo que letramento é toda e qualquer forma de escrita que o individuo usa para estabelecer comunicação.”
“É a prática das vivências sociais, utilizando-se a leitura e a escrita. É a vivência ou experiências cotidianas com os textos.”
“É a capacidade de ler e compreender o mundo e entender a função social da leitura e da escrita.”
“E a forma como a escrita e leitura e usada pelo individuo para conviver em sociedade.”
“Letramento é o nível de aprendizagem pelo qual o indivíduo deve passar para poder saber conviver em sociedade. Não é só saber ler ou escrever, mas compreender, interpretar e criar opiniões.”
“Entendemos por letramento a capacidade que a pessoa tem de ler e compreender o que está lendo, bem como saber a função de cada texto, sabendo comunicar-se e expressar-se dependendo do meio social.”
Depois da montagem do mural e das colocações das duplas, passei um vídeo do “Matuto no cinema” de Jessier Quirino, para discutirmos letramento, perguntei a eles se o personagem Matuto era letrado? Disseram que sim. Porque o Matuto tinha contato com o meio letrado - a cidade - que apesar dele ser um analfabeto, consegue fazer uma leitura da situação em que está inserido, já que narra os fatos numa seqüência lógica, faz comparações, faz uma leitura e interpreta o que vê, consegue dar significado as cenas. Encerramos essa discussão com slides contendo a definição de letramentos de acordo com duas autoras: Magda Soares, livro “Letramento um tema em três gêneros”; Leda Verdiani Tfouni, “Letramento e Alfabetização” e a definição do próprio TP. Ainda sobre o tema em discussão citei alguns filmes como: “O Leitor” e “Narradores de Javé”, o professor Aurismar sugeriu o filme “A glória de meu pai”, pedi a eles que assistissem alguns desses para discutirmos na próxima formação.
Passamos a outros questionamentos como: O que entendemos por diversidade cultural? O que é cultura? O que é representativo da nossa cultura local? O que é cultura material e imaterial? Qual a relação entre as práticas de letramento e as práticas de cultura local?
Neste momento todos participaram das discussões que foram feitas, no geral, falaram que cultura é tudo que representa uma coletividade, como os valores, as formas de pensamentos, tudo que representa os modos de viver de uma comunidade. Foi dito também, que a cultura depende muito de região, de estado e país. Uma professora relatou que numa palestra sobre cultura o palestrante ouviu a definição feita por um índio que “Cultura é tudo que se cultua”.
Quanto ao que representa a nossa cultura local, falamos das comidas, do círio, danças locais, as roupas, músicas, alguns comportamentos como, por exemplo, ouvir som alto. Disseram ainda, que a cultura aqui de Marabá vem de fora, que nós copiamos outras culturas. Falei que isso é normal, devido às varias pessoas que veem de outras regiões e que na convivência, misturam-se formando uma cultura local. Para finalizarmos a discussão, um dos professores acrescentou que essa cultura local deveria ser tema em discussão nos trabalhos e atividades desenvolvidos nas escolas, pois desperta o interesse dos alunos, trabalhar com textos que falem de uma realidade que eles conhecem, torna as leituras e as produções de textos mais interessantes e ajuda ainda na valorização dessa cultura. Paramos para um lanche às dez horas e quinze minutos e retornamos às dez horas e trinta minutos.
Após o intervalo iniciei fazendo a seguinte pergunta: Como vocês foram introduzidos no mundo da leitura? Então alguns relataram suas experiências de leitura, disseram que foram influenciados por irmãos, tios e colegas que viam lendo, e que os ajudaram a serem leitores. E algumas das leituras que realizavam eram de revista como capricho (que eram proibidas para menores de dezoito anos), fotos novelas, histórias em quadrinhos, romances (literatura de massa) como: Julia, Sabrina... Outros relataram que só tiveram contado com a leitura atrás da escola, pois nasceram em famílias de pais analfabetos ou que moravam na zona rural e não tiveram contato com livros.
Em seguida, perguntei o que eles acharam dos relatos de Patativa do Assaré e de Paulo Freire, responderam que estes foram alfabetizados com palavras e textos pertencentes à realidade deles, eram curiosos e observadores, características que foram fundamentais na alfabetização deles. Então perguntei se os nossos alunos são curiosos. Eles responderam que sim, mas quando o aluno chega à escola essa curiosidade parece acabar. Então o que fazer para despertar a curiosidade de nossos alunos? Responderam que levar coisas interessantes para os alunos lerem e verem, coisas que fazem parte da realidade deles, discutir temas como: sexo, internet, moda, filmes e outros que chame atenção e que gere discussão, assuntos que os envolvam e os façam ler e escrever.
Encerrei essa discussão falando que, nós professores descrevemos os nossos alunos como preguiçosos, já que não gostam de ler, não se interessam por atividade nenhuma, porém, são poucas às vezes que paramos para analisarmos as nossas propostas de leituras e atividades para os nossos alunos, refletir sobre a nossa prática é um exercício que nos temos que praticar muito ainda, e o gestar II vem nos ajudar nesse sentido.
Depois dessas discussões li alguns slides com a definição de leitura, de acordo com os seguintes autores: (Marisa Lajolo, 1982); (Koch, 2006); (Dell’isola, 2001); (Geraldi, 2006); (Kleiman, 2007.
Após a discussão sobre leitura, falamos sobre a importância do conhecimento prévio, pontuamos no TP, página 91, falamos sobre o conhecimento de mundo; conhecimento linguísticos; o conhecimento acerca do conteúdo do texto a ser lido; o conhecimento sobre as característica do gênero do texto.
Apresentei slides com algumas charges, para eles analisarem e fazerem interpretação. Depois da análise disseram que para fazerem a interpretação dos textos apresentados, o sujeito precisa conhecer a situacão em que o texto foi produzido, tem que ter outras leituras, conhecer outros textos. Depois dessa atividade de interpretação paramos para o almoço às onze horas e quarenta e cinco minutos.
No período da tarde iniciamos às duas horas e quinze minutos com o seguinte questionamento: Como planejamos nossas atividades de leitura ? Neste momento os professores ficaram um pouco calados e somente duas professores se dispusseram a falar, uma das professoras disse que como ela trabalha com artes e português, às vezes, inicia com uma imagem, pedindo para os alunos falarem sobre a imagem, explorando a percepção de cada um, depois ela passa para a leitura do texto (que tem uma relação com a imagem) faz perguntas orais e escrita. Outra professora disse que faz uma competição de leitura em sala de aula e que nessa atividade os alunos são incentivados a ler, mas não explicou o passo a passo, e disse que o último gênere que trabalhou foi história em quadrinhos.
Depois de um momento de silêncio, um dos coordenadores presente falou que os professores tem dificuldade de relatar suas práticas, porque não têm o hábito de planejar suas aulas, os professores de ensino fundamental de 6º a 9º tem muita resistencia quando se trata de planejamento. Essa parte da oficina senti que os professores tiveram dificuldade em relatar o trabalho deles com a leitura.
Em seguida, passamos a falar sobre alguns dos objetivo de leitura, que o professor ao planejar suas aulas deveria levar em consideração como : A leitura deve atender a objetivos claros e verdadeiros para os sujeitos; O professor deve conhecer os interesses dos alunos para oferecer-lhes experiências e materiais capazes de mobilizá-los; O professor deve ajudar os alunos a ter necessidades de leitura.
Assim, discutimos sobre cada momento de leitura: objetiva, inferencial, avaliativa, foi dado exemplo de alguns textos (informativo, públicitario, charge e um poema) e sugestão de como trablhar estes em sala de aula, levando em consideração os seguintes pontos : momento prévio, preparação para a leitura, a inter-relação com o gênero literário, a leitura do texto literário, mostrei algumas questões que poderiam ser trabalhadas no texto.
Passamos para o relato de experiência e somente os professores da escola irmã Theodora realizaram o avançando na prática, os outros professores falaram que estavam com outras atividades na escolas (feira de ciências, gincanas e outros projetos), que acabaram atrapalhado o desenvolvimento das atividades do Gestar II. A professora Ivonete, da escola Irmã Theodora, realizou junto com outros professores, de outras séries, o avançando na prática da página 41 do TP. Começaram falando da festa religiosa que acontece em algumas cidades do estado no Pará, o Círio de Nazaré. Iniciaram pedindo aos alunos pesquisarem textos (panfletos, folder, jornais, revistas...), que falassem sobre essa festa religiosa. Em sala, os textos foram lidos e discutidos com toda a turma, depois da discussões passaram para a produção de um texto informativo, esse texto foi produzido depois da festa do Círio, que foi realizada no dia 19 de outubro, aqui na cidade de Marabá. Eles tinham que relatar neste texto como é essa festa, e tudo que aconteceu durante a romaria. As produções foram feitas em sala de aula com o acompanhamento do professor, de acordo com a professora a correção ainda está sendo feita.
Falei da entrega dos relatórios que estão atrasados e do último prazo para quem não entregou os relatórios do TP-3.
Em seguida, iniciamos a terceira parte da oficina, formamos 4 grupos para fazer a interpretação e formulação de perguntas de interpretação para turmas de (5ª,6ª,7ªe 8ª), começamos essa atividade a partir das quatro horas da tarde, o tempo para esta parte da oficina ficou curto, já que nos demoramos na primeira parte da oficna, pois surgiram muitas discussões sobre o assunto, e só deu para os grupos lerem o que haviam produzidos, as interferencias que a turma teria que fazer foram poucas, ficou para o próximo encontro retornarmos as avaliações das atividades produzidas pelos grupos, para avaliação da turma.
Neste encontro não deu para fazer a avaliação da oficina por escrito, pedi para falarem rapidamente o que acharam da oficina, e que no último encontro desse ano, nós iremos fazer uma avaliação por escrito do programa. Assim, alguns falaram que gostaram da oficina, pois essa possibilitou uma reflexão dos professores quanto aos trabalhos com os textos na escola, que as discurssões foram esclarecedoras e ajudaram a resolver algumas angústias referente a leitura e produção de textos. E que no momento dos planejamentos nós professores iremos olhar os textos de forma diferente e propormos atividades que façam sentido para o nosso aluno.
Terminamos às cinco horas e quarenta minutos com encaminhamentos para a próxima oficina.



Marabá, 10 de outubro de 2009
Formadora: Seane Oliveira Xavier
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FOTOS DA OFIINA Nº 06 TP-3




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Relatório da oficina nº 6 do TP3

Disciplina: Língua Portuguesa

Formadora: Seane Oliveira Xavier

Polo: Cidade Nova

Data: 29 de setembro de 2009.

No dia 29 de setembro de 2009, na sala da UAB (Universidade Aberta do Brasil) – SEMED- iniciamos a oficina número 6 do TP3 de Língua Portuguesa às 8 horas e 30 minutos, com a participação de 29 professores.

Iniciamos com a leitura da pauta, cada participante recebeu uma cópia na entrada, em seguida escrevi no quadro algumas informes sobre a avaliação diagnóstica de entrada do Gestar II:

· As avaliações das 8ª séries (português e matemática) serão entregues e aplicadas nos dias 01 e 02 de outubro;

· As provas deverão ser aplicadas pelo professor, na falta deste, poderá ser aplicada pelo coordenador ou diretor da escola;

· Cada professor receberá uma ficha de correção elaborada pela Secretaria de Educação para ajudar na avaliação das turmas;

· As fichas com os resultados das 8ª séries deverão ser entregues na Secretária de Educação para a professora Hila Zoé, para uma avaliação destas turmas que farão a Prova Brasil em novembro de 2009 ;

· As avaliações de 5ª, 6ª e 7ª séries serão entregues até o dia 13 de outubro nas escolas;

· A equipe de Língua Portuguesa está elaborando uma ficha de correção para entregar a cada professor.

Após estas informações reforcei aos professores que esta avaliação diagnóstica é um instrumento para o professor avaliar a sua turma, verificar as dificuldades de aprendizado da turma, planejar ações pedagógicas que ajude elevar o nível da turma.

Em seguida realizei com eles uma dinâmica chamada “entrevista Musical”, cada cursista recebeu uma cópia com perguntas e respostas, eu fazia as perguntas e eles respondiam cantando, este momento foi de descontração. Depois passamos para a socialização das unidades 11 e 12 do TP3.

Novamente os professores disseram que não lerão tudo por falta de TEMPO, que conseguiram fazer algumas atividades da unidade 11 ou só deram um lida, mas não deu para responder quase nada. Como não leram, não pontuaram nada no TP, não fizeram nenhuma crítica quanto ao material, então mostrei para eles alguns slides que resumia partes importantes do TP3: sequências tipológicas descrição, narração, injuntivo, preditivo e dissertativo/ gêneros textuais e sequências tipológicas

Logo após apresentação dos slides mostrei alguns EQUÍVOCOS da autora do TP: na página 108 ela classifica o domínio jornalístico de gênero, e de acordo com Marchusk, jornalístico é um domínio; outro equivoco é quando a autora do TP Chama o folhetim também de gênero, e sabemos que o folhetim desde sua origem não é um gênero, mas que porta sim vários gêneros.

ERROS GRÁFICOS página 99 e 100 sublinhar dois parágrafos do texto que não foram destacadas; página 149 no quadro do importante a palavra prescritivo em vez de preditivo; página 150 no avançando na prática ficou faltando a figura para ser analisada; na página 153 a data que constam no corpo texto não bate com a data do inicio da carta.

Falei também dos textos do TP que trabalha o tipo dissertativo na seção 3, são textos muito fracos, poderia ser trabalhado um texto jornalístico, por exemplo, um artigo de opinião que teria muitos argumentos a serem observados, e o exemplo ficaria mais claro; na página 156 em que se discuti sobre o gênero crônica neste TP não dá para trabalhar as características da crônica, o texto dado como exemplo é apenas um fragmento, dessa forma não tem como observar características do gênero, precisa ser complementado. Depois das observações, disse aos cursistas que nos próximos encontros iremos discutir mais sobre as características de alguns gêneros com material complementar.

Ao final da exposição falei novamente da importância a leitura do TP até mesmo para aplicação do avançado na prática, pois as atividades e as teorias discutidas no TP ajudam na compreensão das atividades com os alunos.

Após a exposição das duas unidades, passamos aos relatos das experiências, a professora Mônica relatou que fez o avançando na prática da página 109 que trabalha a descrição de um objeto. Primeiro a professora preparou a sala, colocou as cadeiras em círculos e arrumou a mesa colocando vários objetos em cima dela, em seguida pediu para os alunos descreverem oralmente alguns dos objetos expostos ali. Depois dessa atividade ela pediu que eles escolhessem um objeto de sua estima e descrevessem e só no final do texto revelasse o nome do objeto. Os seus alunos foram além, no final do texto eles desenharam o objeto. Após a produção apresentaram para toda a turma.

A professora Jessica trabalhou primeiro um texto que descreviam alguns objetos, depois trabalhou o mesmo avançando na prática da página 109, os alunos gostaram muito principalmente pela competição entre os grupos que fez com que todos participassem. Ela também fez uma produção de texto no final da atividade e poucos resistiram na hora de escrever.

A professora Maria Luisa também trabalhou o avançando na prática da descrição, ela nos contou que nas primeiras descrições os alunos não detalhavam muito, então ela parou um pouco e pediu para eles observarem como ela descrevia, e acrescentou que cada grupo que acertasse ganharia ponto, ela percebeu que eles começaram a dificultar a descrição do objeto, foram mais cautelosos em suas descrições na intenção de fazer o outro grupo errar. Ela no final pediu também uma produção de texto. Neste momento a professora Edina disse que teve este mesmo problema na sala dela, e que também fez suas intervenções e que deu certo.

Em todas as apresentações observei que os professores relataram o interesse dos alunos na parte da competição entre os alunos, pois alguns acharam que era apenas uma brincadeira, mas o interessante é que em todas as turmas teve uma participação de 100% dos alunos, os professores relataram que as maiores dificuldades que tiveram foi na produção dos textos, pois alguns alunos ainda têm certa resistência na hora de colocar no papel suas idéias.

Depois dos relatos dos professores cobrei deles os relatórios, alguns disseram que só faltava digitar, outros que não haviam terminado, aproveitei o momento para mostrar a eles um slide com algumas orientações para a elaboração dos relatórios, e que parte dessas orientações estavam no próprio TP na página 191. Depois estipulei outras datas para a entrega dos dois relatórios, ficando até o dia 09 de outubro para a entrega do primeiro, e o dia 16 de outubro para a entrega do segundo relatório.

Na parte da tarde iniciamos com a análise do texto de Jô Soares, “Composição: O salário mínimo” (páginas 195 e 196), a turma foi dividida em cinco grupos, em que três dos grupos iria enumerar argumentos para que o texto fosse considerado um exercício de redação escolar, e os outros dois grupos enumerar argumentos que mostrasse que não se trata de um exercício escolar. Assim veja abaixo a síntese dos grupos:

Grupo 1: Marciano Vidal Monteiro; Maria de Fátima Cutrim Dutra; Maria Luísa Lacerda Braga; Rosicley Araújo; Patrícia Luz pinto.

A crônica de Jô Soares nos revela a predominância do gênero textual argumentativo, uma vez que ao mesmo tempo em que ele argumenta, também expõe. Com isso, conseguiu transformar a repetição de palavras, causando a musicalidade poética através da conjunção (que) ligando palavras.

As seqüências tipológicas localizadas entre o grupo foram: A estrutura frasal que o texto emprega, entre elas destacamos a presença marcante do verbo de ligação (ser/estar..) adjetivos, pronomes, conjunções e preposições.

A linguagem simples e coloquial nos remete idéia que trata-se de uma redação de um aluno de 5ª série.

Grupo 2: Tânia Mara R. L. Moraes; Ione Moreira Lemos; Helcineide Nunes Ferreira; Maria de Jesus A. do Nascimento; Cristiane Santos Soares.

ARGUMENTOS:

1- A palavra “composição” em vez de redação;

2- Foi escrito por uma criança em idade escolar: “Espero que a professora me dê uma boa nota”.;

3- Correção dos erros nas palavras sem passar a limpo. Exemplo no 4º parágrafo “não tem dinheiro.” no 6º parágrafo “Eu não sabia”;

4- Texto narrativo- dissertativo porque dá sua opinião sobre o assunto: salário mínimo;

5- Refere-se às pessoas que o cercam: meu pai, meu avô, minha mãe;

6- Elementos que mostram que o texto foi escrito por criança: a) sala de aula/professora, b) família- pais/avós;

7- Como abordou o assunto (como adquiriu informações sobre o assunto): A) através do contato com a TV, B) através da realidade existente em sua vida familiar;

8- O texto possui estrutura de uma crônica por se tratar de assuntos do cotidiano, porém escrito em forma de Redação escolar;

Grupo 3: Rosinete; Arlete; Sônia.

O grupo observou no texto “Composição: Salário mínimo”, que há a predominância do uso de uma linguagem informal, com muitas marcas da oralidade tendo como referência laços familiares presentes ao longo do texto, observado – “Meu pai diz que o salário mínimo...” “meu avô é aposentado...” “Ouvi dizer que o salário não aumenta por causa dele...”

A linguagem do texto com marcas de correção ortográfica, que nos remete a pensar que o texto foi corrigido por alguém, observado no 4º parágrafo 4ª linha, 8º parágrafo 2ª linha. No texto estas marcas aparecem bem fortes para causar essa impressão de correção.

No terceiro parágrafo e no penúltimo o autor coloca situações que indicam que realmente é uma redação escolar porque cita professora e nota na redação produzida pelo aluno. “... meu pai quase quebrou...” “...a professora me deixou de castigo...” “... espero que a professora...”.

Grupo 4: Evaldo Sousa Barrreto; Janete Moraes Lopes; Maria do Livramento Pereira.

Devido à estrutura textual: organização dos parágrafos, terem sido manuscrito e apresentar correções, a linguagem simples, informal e fazendo referências à família, várias marcas da oralidade e o uso de diminutivos, sugerem ser uma criança e ainda por o aluno referir-se a professora, no penúltimo parágrafo do texto, sinalizando que a produção do texto seria para a obtenção de notas.

Grupo 5 : Edina; Walkyria; Olinda; Apoliana; Lucimar.

Não é um exercício escolar, pois:

1- O autor se apropria de uma redação para construir outro gênero que é a crônica;

2- O autor usa o discurso infantil para reforçar a tese que é a crítica ao salário mínimo;

3- Seqüência tipológica predomina a dissertação argumentativa, pois defende uma tese.

4- Os erros ortográficos são propositais, pois são para provar que o gênero é redação.

Após a apresentação dos grupos fiz uma observação ao primeiro grupo que falou da conjunção “que”, segundo análise do grupo este conjunção causava musicalidade no texto, então falei que na verdade era um recurso usado muito na oralidade, e que esta repetição é usada na maioria das vezes por crianças quando estão contando algo, não teria neste caso uma musicalidade e sim uma marca da oralidade, o quarto grupo concordou comigo.

Gostei muito das colocações dos grupos, no momento da socialização, eles colocaram outros argumentos que não expuseram em suas sínteses, como por exemplo, que o próprio autor do texto já determinava o gênero do texto, Jô soares que é muito conhecido como apresentador de um programa na rede Globo, e é também um escritor de várias crônicas, e que o próprio suporte ajuda a definir o gênero.

Falaram que o autor usou até a folha de caderno para dar idéia de uma redação escolar, e a própria linguagem simples que demonstra certa ingenuidade de quem escreve (o que é cesta básica; um livro chamado Constituição; eu não sabia que meu avô era tão importante...) levando o leitor a crer que este texto foi produzido por uma criança.

Foi falado também das críticas feitas neste texto sobre o salário, a própria instituição escolar, as leis que não são cumpridas, a situação do idoso em nossa sociedade. E que as idéias discutidas no texto foram bem articuladas, comprovando que o texto foi construído por um adulto com muitas de leituras e que conhece bem as questões políticas e sociais do país.

Quanto às seqüências tipológicas os grupos afirmaram que a predominância foi do tipo dissertativo argumentativo.

Avaliação dos cursistas foi feita por escrito, por cada grupo, são as seguintes:

O curso foi de fundamental importância para nossa formação continuada, pois por meio de uma relação dinâmica e participativa compartilhamos diversos saberes relevantes a nossa prática docente em sala de aula.

O Programa gestão da Aprendizagem Escolar (GESTAR II) está muito bem estruturado no que concerne o ensino aprendizagem, já que nos momentos de estudo abordamos os termos técnicos diante dos assuntos trabalhados, assim como preparar reflexões, discussões e atividades que serão desenvolvidas com os TP’s. E que estas TP’s possibilitem no corpo docente um trabalho significativo, prazeroso e estimulante para nós professores.

Diante dessas citações quanto ao GESTAR II podemos concluir que a aula foi bastante produtiva.

Pontos positivos: O tema discutido foi relevante para a formação dos professores presentes, pois nos ajudará no desenvolvimento de muitas atividades que desenvolveremos em sala. Os grupos que participam das discussões mostraram-se envolvidos no tema ao ponto de identificar claramente os elementos necessários do texto trabalhado.

Pontos negativos: Gostaríamos que o local das próximas reuniões ficasse garantido, pois merecemos um espaço adequado, do contrário ficaremos desmotivados a participar das próximas formações.

A oficina foi proveitosa porque além de rever, ou melhor, recapitular o estudo individual (tarefa de casa), proporcionou a discussão entre a formadora e os cursistas sobre a tipologia dos textos (unidade 11 e 12). Além disso, trocamos experiências relacionadas ao “avançando na prática” com nossos colegas e analisamos as seqüências tipológicas no texto: “O salário mínimo” (Crônica de Jô Soares).

O tempo usado na oficina foi adequado na realização das atividades propostas. Gostamos do local, por oferecer um ambiente agradável: refrigerado e espaçoso.

Para nós a oficina está contemplando os objetivos propostos.

Gostaríamos apenas que o local continuasse sendo mesmo aqui na UAB, e que o lanche fosse melhor, pois o professor precisa ser valorizado até mesmo nas oficinas. E que o horário da saída fosse sempre por volta das 17:00h e não às 18:00h devido ao trânsito e professores que dão aulas à noite.

Depois das avaliações pedi para lerem os encaminhamentos para próxima oficina que está na pauta. Agradeci a presença de todos e finalizamos com uma mensagem “o Gladiador”.

Marabá, 05 de outubro de 2009

Formadora: Seane Oliveira Xavier

Gestar II – Língua Portuguesa

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