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Fotos e relatório do Primeiro Encontro de Formação do GESTAR II (jun/2009)








Relatório GESTAR II

Formadora: Seane Oliveira Xavier

Disciplina: Língua Portuguesa

Pólo Cidade Nova

No dia 24 de junho de 2009, iniciamos a formação do GESTAR II de Língua Portuguesa, no prédio da UAB (Universidade Aberta do Brasil), localizada na Secretaria de Educação. A oficina teve inicio às 8 horas da manhã, com a participação de 44 cursistas pela manhã, e 40 cursistas no turno da tarde. Pela manhã foi feito à distribuição do material do programa e formação das turmas, o Pólo Cidade Nova é formado pelas escolas: Profº Darcy Ribeiro, Irmã Theodora, Acy Barros, Drº Geraldo Mendes de Castro Veloso, Raimundo José de Souza, Heloisa de Souza Castro, Profª Josineide da S. Tavares, Profº Paulo Freire, Artur Guerra Guimarães, Deuzuita Melo de Albuquerque, Anísio Teixeira e São Francisco. Em seguida eu e os cursistas fomos para a sala fazer a abertura do encontro.

Eu, professora Seane, fiz um breve comentário sobre o início do programa no município de Marabá. Expliquei o porquê de não termos iniciado no mês de maio como previsto no calendário, pois o MEC atrasou na entrega do material, nos obrigando a remarcar a nossa primeira oficina; mas que nós estávamos muito felizes em começar, pois sabemos que este programa era muito esperado por muitos professores, que constantemente nos cobravam. Passamos então a abertura com uma leitura do texto “Coisa de Gente Grande”, e deixamos os comentários sobre o texto para serem feitos junto com as apresentações individuais, que foi feita por escrito numa tarjeta, em que constava o nome do professor, escola que trabalha e sua compreensão do que era formação continuada, em seguida todos liam o que escreveram e afixavam no mural.

Neste primeiro momento de apresentação alguns comentários foram feitos sobre a formação continuada, cito alguns deles:

“A formação continuada é a continuação do processo de formação do professor, que vai contribuir para a melhor atuação na sala de aula. Novas idéias e procedimentos soluções.”

“Para mim é importante a formação, porque nos dá oportunidade para refletirmos e discutirmos sobre nossa prática.”

“A formação continuada com certeza agrega valores ao nosso ‘ser’ e ‘saber’, oferecendo metodologias e sugestões para o nosso dia-a-dia em sala de aula. Os encontros nos ajudam a refletir tantos pontos positivos como negativos da educação e abrem a oportunidade de trocarmos experiências e aflições com nossos colegas de profissão. É um momento de interação muito saudável.”

“A formação continuada é o momento em que o educador tem oportunidade de melhorar seus conhecimentos, passando por uma reciclagem em busca de melhores rendimentos escola.”

“A formação continuada é a possibilidade de atualizar os nossos conhecimentos, com informações recentes que nos ajudem a melhorar a nossa prática em sala de aula.”

“Formação continuada: aperfeiçoamento, compromisso, desafio, ação+reflexão, reflexão+ação.”

Neste momento ouvi atentamente todas as colocações, inclusive os desabafos e as angustias de muitos quanto às condições física das escolas e a própria condição do professor hoje na educação (espaço físico; material pedagógico; falta de formação para professores trabalharem com os alunos especiais; falta de tempo para os professores estudarem na escola, e de fato fazer a sua formação continuada, tempo este que já foi garantido por lei, e que o município não tem discutido com os professores até então; valorização do professor.) os problemas sociais enfrentados (violência, roubo, gravidez na adolescência, drogas....). Quanto a minha interferência falei que gostei das falas quanto à formação continuada, pois eles já têm uma concepção de formação continuada que condiz com a do programa, e que realmente é um espaço de construção que tem como objetivo maior melhorar a educação no município, e que nas colocações da maioria, percebi a preocupação com a atualização do professor, da mudança nas práticas em sala de aula, do professor ter um momento para refletir e discutir sobre os problemas encontrados na escola e em sala de aula e que juntos encontraremos soluções para alguns.

Quanto à formação para trabalhar com alunos especiais, expliquei a eles que temos uma equipe na SEMED que trabalha com Educação Especial, e que a Universidade Federal do Pará (UFPA) também dispõem de um departamento que trabalha com educação especial, coordenado pela professora Drª. Hildete dos Anjos, mas que infelizmente o GESTAR II não foi criado para trabalhar com alunos da educação especial, porém, o próprio professor pode fazer a suas adaptações.

Agora quanto aos problemas sociais: violência, drogas, gravidez na adolescência e outros, fogem ao nosso controle de formadora, pois não podemos assumir problemas que não cabe a escola solucioná-los, resta a nós trabalharmos a conscientização dentro da escola de alguns desses problemas, e tentarmos na medida do possível fazer a nossa parte bem feita e cobrarmos das autoridades competentes que cumpram com suas responsabilidades.

Depois dessa discussão, apresentei dois slides contendo a concepção de formação continuada: um da revista Aprendizagem (ano1, nº 2, set/out de 2007, p. 17) e outro com a concepção do programa (Guia Geral p. 14). Em seguida fomos para um pequeno intervalo de quinze minutos e retornamos para sala. Passamos então a construção de acordos e vínculos para o bom andamento das atividades previstas pelo programa. Assim ficou acordado pelo grupo que todos devem:

- Evitar as conversas paralelas;

- Respeitar as falas dos outros;

- Colocar o celular no silencioso e atender fora da sala;

- Cumprir os horários com tolerância de 15 (quinze minutos);

- Não fugir do tema em discussão;

- Ter sempre uma pauta nos encontros;

- Participação ativa com realização das atividades, estudo presencial e a distância;

- Manter sempre limpo o ambiente.

Dentro desse acordo surgiu ainda a questão da alimentação e de ajuda de custo para passagens, pois uma professora lembrou que em outras formações, tais como: PCN’s e Meio Ambiente, havia a distribuição de vales para o deslocamento até o local de formação e tinha ainda alimentação no local, a professora lembrou ainda que algumas escolas ficam muito distantes, como é o caso da escola São Francisco que o ônibus só passa de uma em uma hora, sendo assim não dá para irem até suas casas. Outro item que eles querem que entre neste acordo é um horário para os professores estudarem na escola, já que eles ainda não têm, que se possível pudessem negociar junto a Secretaria de Educação esse horário. Neste momento lembrei a eles que estás 8 horas da formação já estão dentro das 200 horas deles, e que para nós professores já é um ganho, que eu iria levar toda essa discussão aos nossos coordenadores e dariam uma resposta no próximo encontro. Outra questão levantada foi quanto ao acompanhamento nas escolas, eles colocaram que um programa nesse nível deve ter um acompanhamento rigoroso e que a Secretaria de Educação tem que dar condições para se ter um acompanhamento. Eu interferi dizendo que é uma preocupação da Secretaria e da Formação que tenha esse acompanhamento, mas chamei atenção quanto a quantidade de escolas e de professores a serem acompanhados, são doze escolas e em média 50 professores, para um formador acompanhar, e em um período de 25 dias, vai ser muito difícil para o formador preparar o encontro (oficinas), estudar a bibliografia necessária para a complementação do material, fazer relatório, analisar relatório de seus cursistas e outros, mas que nós da formação vamos fazer aquilo que for possível para atender a todos.

Após a construção dos acordos, foi entregue aos professores cursistas uma ficha, que chamamos de roteiro de entrevista, que nos ajudará na construção do perfil do cursista, ao término do preenchimento da ficha já estavam liberados para o almoço.

No período da tarde, iniciamos os trabalhos com apresentação de alguns slides contendo os pontos relevantes do guia geral conforme pauta em anexo. No decorrer da apresentação as dúvidas que surgiram quanto à implementação do programa na rede foram sendo sanadas (carga horária do programa, atividades a serem realizadas pelos professores e alunos e tempo disponível para estudo), tiradas as dúvidas foi entregue a cada cursista uma cópia contento os critérios de avaliação do programa, o passo a passo de como deve ser feito o estudo a distância e o presencial (oficinas), neste momento ressaltei a importância deles realizarem o estudo e as atividades com os alunos à distância, pois toda a discussão das oficinas será entorno desses estudos e atividades, pois aqueles que não realizarem, não terão condições de participar ou contribuir nas oficinas, reforcei ainda que estas participações nas oficinas serão avaliadas.

Foi entregue também aos cursistas xérox da sugestão de construção de um portifólio, eles têm duas opções: uma de criar um blog e outra por meio de uma pasta, em que o cursista deverá trazer xérox de seu relatório e uma amostra das atividades aplicadas em sala (conforme anexo). Surgiram algumas perguntas quanto à aplicação do Avançando na Prática e da Lição de Casa, deixei claro que aplicação do Avançando na Prática e a Lição de Casa será aplicado apenas em uma de suas turmas, porém não tira a responsabilidade do professor aplicar em outras turmas.

Após os esclarecimentos pedi aos cursistas que pegassem o TP 3 e duas AAAs ( do professor e do aluno) para nós foliarmos e repeti sobre a estrutura dos mesmos. Pedi para eles olharem na pauta que eles tinham em mãos e anotarem bem os encaminhamentos para a próxima formação, que é estudar as duas primeiras unidades do TP 3, o texto de referência e aplicação de um dos Avançando na Prática, justifiquei o porquê de iniciarmos pelo TP 3, expliquei que a base de todo o programa era o texto, daí então a importância de iniciarmos com os gêneros e tipos textuais.

Para finalizarmos a nossa oficina introdutória e anteciparmos a temática da próxima oficina, realizamos a dinâmica do envelope da linguagem, formamos três grupos e estes iriam pegar os textos dentro do envelope e agrupar de acordo com os conhecimentos de todos quanto aos textos.

Ao final da dinâmica pedi para todos fazerem oralmente uma avaliação desse primeiro encontro, muitos disseram que gostaram do programa e que neste primeiro momento o maior obstáculo para os cursistas e para a formadora é o tempo, pois o material é excelente pelo que puderam observar, mas que o tempo para dedicar-se aos estudos é pouco, alguns vão ter que estudar nos finais de semana (nas poucas horas de laser que tem com a família). Outros disseram que gostaram da formadora, da forma de exposição, que ficou clara a finalidade do programa, as atividades a serem realizadas.

Eu também fiz a minha avaliação do programa, achei positiva, pois esperava professores mais receosos e resistentes, porém eles quebraram as minhas expectativas, encontrei professores receptivos, mais abertos as discussões sobre a formação. Tive o cuidado de deixar claro que toda a equipe do GESTAR II sempre esteve preocupada com a vida dos professores, que em nossas reuniões sempre estamos lembrado de suas dificuldades (carga horária de 300 horas, falta de tempo para estudar, turmas lotadas...) e que pensamos muito nestes problemas antes de propor qualquer atividade para eles, sempre pensamos no que é possível de se realizar, pois conhecemos de perto a realidade das escolas. E que os programas que vem do Governo Federal não conseguem abarcar todas as realidades, como podemos ver. Enquanto em alguns estados tem formador com 4 cursistas nós temos 50 cursistas e temos que adequar o material a nossa realidade.

Pedi a todos que não olhassem só os problemas e as dificuldades, mas que também percebessem o lado bom, pois temos um material de boa qualidade, já temos essa 8 horas mensais para estarmos juntos discutindo, expondo, ouvindo, opinando... sobre a educação. E que gostei muito da participação de todos, que me senti muito a vontade com eles e que acredito que vamos fazer um excelente trabalho juntos.

Finalizamos com um vídeo “Educar” com fragmentos das obras de Rubens Alves, todos fizeram leitura silenciosa e em seguida saíram.

PARECER DA FORMADORA: Na condição de formadora esse primeiro encontro foi muito positivo, apesar de não ter a presença de todos -professores, coordenadores e diretores- mas a participação da maioria; e dos que participaram todos deram sinal de positivo e que vão abraçar o programa por que gostaram da proposta. Creio que dará certo se conseguirmos o tempo necessário para os professores se dedicarem e aplicarem o programa em suas escolas, pois a primeira barreira nós já quebramos, que foi fazer com que os professores aceitassem o programa

Formadora: Seane Oliveira Xavier

Gestar II - Língua Portuguesa


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Entrega dos KIT(s) de Linguagem



No primeiro encontro do GESTAR II tivemos (Cleiry, Cleuzeni e eu) a ajuda de muitos colegas para que o encontro se concretizasse. Aproveito, para manifestar nosso agradecimento, para inserir uma foto representativa do momento da colaboração. Afinal, as entregas eternizadas pela imagem são com os cursistas do meu grupo, os professores Evaldo e a professora Edina, ambos receberam os KITS pelas mãos do professor Pedro Chaves, nosso colega do Depto de Programas e Projetos. 0 comentários