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Relatório TP-2 oficina 04

Relatório do TP-2 oficina 04

Formadora: Seane Oliveira Xavier

Disciplina: Língua Portuguesa

Pólo Cidade Nova

Data: 10/09/2010

No dia 10 de setembro de 2010, realizamos a oficina de número quatro, do TP2 (Análise Linguística e Análise Literária), as duas últimas unidades (7 e 8) na sala da UaB (Universidade Aberta do Brasil) – SEMED. Iniciamos às oito horas e trinta minutos da manhã, com as boas vindas aos cursistas.

Em seguida entreguei a pauta e o texto de abertura – uma entrevista com a professora e primeira autora de gramática no Brasil, concedida à revista Língua Portuguesa do mês de abril de 2010 e pública na revista Educação edição especial do mês de maio de 2010. No período da manhã tivemos a participação de 25 cursistas e 17 no período da tarde (professores e alguns coordenadores) das escolas: Prof°. Darcy Ribeiro, Irmã Theodora, Acy Barros, Dr. Geraldo Mendes de Castro Veloso, Raimundo José de Sousa, Heloisa de Souza Castro, Josineide da Silva Tavares, Deuzuita Melo de Albuquerque e São Francisco. Os cursistas (professores e coordenadores) das escolas Acy Barros, Anísio Teixeira, Dr. Geraldo Mendes de Castro e Paulo Freire não compareceram e nem justificaram suas faltas.

Fizemos a leitura da pauta, após a leitura perguntei aos cursistas se lembravam dos nossos estudos e discussões do nosso último encontro do TP2 unidades 5 e 6, ficaram calados e um pouco pensativos, então os lembrei dos estudos sobre os três tipos de gramáticas e de ensino (interna e ensino produtivo; descritiva e o ensino reflexivo; normativa e o ensino prescritivo) que estudamos, relembrei algumas atividades das seções que são interessantes e que exemplificam o trabalho com a gramática. Disse a eles que a entrevistas que íamos ler como texto de abertura, discuti alguns pontos da oficina passada e que iríamos retomar algumas discussões e darmos continuidade aos nossos estudos.

Então passamos à leitura do texto, pedi aos cursistas que durante a leitura silenciosa destacassem partes que julgassem importantes. Após a leitura abri para as discussões, um dos pontos mais destacados pelos cursistas foi à questão de se trabalhar com nomenclaturas, que esse tipo de ensino é cansativo e não é produtivo. Outros destacaram a questão de não trabalhar com receitas como diz a professora Maria Helena “O professor não deve trazer coisas prontas. Deve fazer o aluno observar a funcionalidade das escolhas feitas.” Neste momento reforcei a importância do ensino produtivo e o reflexivo que discutimos no encontro passado. Acrescentaram ainda que nós professores temos que valorizar o conhecimento de mundo do nosso aluno, e que o ensino deve parti deste conhecimento para que aos poucos se amplie.

Encerrando esta etapa, começamos as atividades das duas últimas unidades do TP2 – unidade 7 - A arte: formas e função e unidades 8 - Linguagem figurada. Dividimos a turma em grupos para estudo através de sorteio, cada grupo ficou com uma seção. Após o estudo e discussões passamos para a socialização.

Nas apresentações dos grupos muitos destacaram as dificuldades que as escolas do município de Marabá têm de trabalhar com a Arte, devido à falta de material e de profissionais formados na área, destacaram também a dificuldade que os estudiosos têm de conceituar a Arte devido a sua ligação com a cultura dos indivíduos e as constantes mudanças na sociedade. Falaram que o TP aborda sobre algumas expressões artísticas (arquiteturas, pinturas, esculturas...) que estes tipos de Arte estão presentes no nosso cotidiano e que muitas vezes não as consideramos como Arte ou não damos a devida atenção.

Foi discutido também pelos grupos sobre as músicas que sofrem preconceitos por, às vezes, pertencerem a grupos menos privilegiados da sociedade e que os professores têm dificuldade de trabalhar com músicas, porque os alunos só valorizam os gêneros musicais do grupo que pertencem.

Os grupos também discutiram sobre as características da Arte (fantasia, conotação), a linguagem figurada e discutimos sobre as figuras de linguagens (comparação, metáfora, metonímia, personificação, hipérbole, antítese, ironia, aliteração, onomatopéia e pleonasmo.) e que muitas dessas estão no nosso dia-a-dia e que podemos trabalhar com nossos alunos usando exemplos da própria linguagem deles.

Finalizamos a parte da manhã com um slides de fotos de alguns lugares visitados pela equipe de formação do Gestar II de língua portuguesa (Cleuzeni, Edvaldo e eu) que trabalham com Arte na cidade de Marabá como: o GAM, a biblioteca municipal e a galeria de Artes Vitoria Barros, informei aos cursistas que neste lugares sempre tem exposição de artistas paraenses. Nestes slides também mostramos fotos de alguns prédios e igrejas católicas de Marabá que têm uma arquitetura interessante e que podemos trabalhar suas formas geométricas, histórias de construção e o estilo de determinada época.

Antes de dispensá-los para o almoço falei que tínhamos duas datas para repormos as duas formações que não aconteceram, a do mês de junho devido à greve, e a de agosto devido à decisão da SEMED (Secretária de Educação de Marabá) em remover os nove formadores que estavam em greve para as escolas. Após o esclarecimento perguntei se as datas de quatro e cinco de novembro estavam boas e se não tinha nenhum problema para as escolas. Somente a escola Heloisa de Sousa Castro que tem uma programação com os professores de língua portuguesa para estas datas. Os professores das outras escolas acharam a data perfeita por ser no início do mês, e não atrapalha as atividades de fim de ano da escola que são muitas, principalmente fechamento de notas. Assim pedi para as professoras da escola Heloisa verificar junto a direção à possibilidade de mudarem a data da atividade e de me informar.

No período da tarde, iniciamos às quatorze horas e trinta minutos com a apresentação do slides “fotos incríveis” (tiradas da internet) que mostra diversas paisagens de cidades e países, e que podemos também realizar atividades de Arte a partir delas.

Em seguida passei para a segunda parte da oficina “O relato de experiência”, que não foi possível realizar, pois os professores alegaram que devido à greve do mês de junho não tiveram como aplicar as atividades, pois alguns tiveram que fechar notas do segundo bimestre e outras atividades extras da escola. No período da tarde também tivemos um número bem reduzido de cursistas, apenas dezessete compareceram e destes, cinco eram coordenadores.

Às quinze horas passamos para a terceira parte da oficina li junto com eles as orientações na pauta e no TP nas páginas 154 e155. A primeira parte da atividade consistia na interpretação de uma charge de Quino e a segunda consistia na produção de um texto, bilhete ou cartão. Formamos quatro grupos e iniciamos as atividades.

Às quinze horas e quarenta minutos passamos para a socialização das atividades. Na primeira parte, interpretação da charge, não houve divergência entre os grupos, apenas um grupo acrescentou dizendo que além da ironia e da metáfora, acham que existe mais duas figuras de linguagem na charge, antítese, pois há uma contradição entre a teoria e prática na ação do patrão, pois na análise do grupo o patrão está colocando o livro de volta na estante, supondo que ele já teria lido o livro de Marx, disseram ainda que os dois personagens representam na sociedade o pobre e o rico; empregado e patrão. E a outra figura seria a hipérbole, de acordo com o grupo existe um exagero por parte do patrão de colocar o empregado no lugar de uma escada.

Depois passamos para apresentação das produções de textos, todos os grupos produziram o gênero bilhete.

Textos produzidos pelos grupos:

Caro senhor Borges,

Gostaria que soubesse que eu me senti muito lisonjeado ontem, quando o senhor subiu em minhas costas para pegar um livro. Além do mais, estou de cama e não irei trabalhar hoje.

Agradeço a sua bondade, pois o senhor é um patrão excelente.

Jaques

Senhor Carlão do Real....

Venho através desti bieti, recramar sobre suas atitudi.

Percurei um adevogado i ele mi disse que o senhor ta mi ixprorano muito, quereno

mi fazer di iscada, mermo sabeno que carrego treis preda no rim, fazeno eu trabaiá além do cumbinado.

Fiqui sabeno, que vou percurar meus direito.

Até mais vê,

Bernabé.

Sr. Mauvino, vejo que seu cérebro é limitado demais para absorver idéias tão revolucionarias, como as de Marx.

É lamentável que pessoas tão cultas como o sr, ainda pratiquem ações tão retrógradas.

Janete

Maria

Apoliana

Fátima.

Senhor Carlos Antônio, fiquei tão impressionada quando presenciei sua atitude com seu empregado, e logo imaginei nossa! Quanta “inteligência” os livros lhe deram, hein?!

Sua amiga!!!!

Abraço.

Depois da socialização, às dezesseis horas e trinta minutos, passamos para avaliação oral. A professora Janete, da escola Darcy Ribeiro, em sua avaliação disse que o conteúdo sobre arte nestas duas últimas unidades do TP 2 ficou a desejar, pois o conteúdo trabalhado não fala nada sobre o Teatro e que o conteúdo sobre Arte poderia ser mais aprofundado, principalmente sobre a função da arte. A professora fala também das atividades do programa que sempre orienta muito bem o trabalho do professor tornando-o mais significativo, e quem tem aplicado as atividades percebe que elas ajudam os alunos a olhar, analisar e a observar as questões de nossa língua. Ela finaliza dizendo que gostou muito dos slides que mostram fotos de alguns espaços aqui de Marabá que tem exposição de Arte, e que é muito bom os professores conhecer.

A professora Maria do Livramento, da escola Darcy Ribeiro, diz que gosta muito das atividades em grupo das oficinas, pois elas possibilitam o diálogo, as trocas de ideias, busca o conhecimento do grupo. A professora faz uma observação quanto ao espaço da formação, que este não é adequado, pois dificulta o trabalho dos grupos no momento das produções escritas em cartazes, já que o espaço não dispõe de mesas.

As professoras Cristiane, da escola Artur Guerra; Ivaneide e Nilva, da escola São Francisco; fizeram a avaliação por escrito e disseram que a oficina está sendo muito bem aproveitada, pois sempre estamos tratando de assuntos relevantes em sala de aula de forma lúdica.

A socialização entre os grupos é importante, pois através dela podemos criar novas ideias ou aproveitar algumas atividades desenvolvidas pelos colegas.

O ponto negativo da oficina é o lanche, que é ruim. Assim pensamos: onde está a valorização do professor?

Encerramos a nossa formação às dezesseis horas e quarenta minutos, com a leitura do texto da professora Cleiry Carvalho “Antônio sempre presente” em memória do professor Antônio e professora Claudinéia cursistas do Gestar II.

Marabá, 10 de setembro de 2010

Formadora: Seane Oliveira Xavier

Gestar II – Língua Portuguesa

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RELATÓRIO DA FORMAÇÃO DO MÊS DE JUNHO

No dia 9 de junho de 2010 estava prevista a formação do GESTAR II de língua portuguesa, mas devido à greve dos trabalhadores da educação não foi possível realizar esta formação. Eu, professora Seane, estive no local do encontro (Universidade Aberta do Brasil- SEMED) pela manhã somente para comunicar aos meus cursistas do pólo cidade nova que estava no movimento de greve e que não iria ministrar a formação.

No período da manhã, compareceram apenas nove cursistas, avisei a estes que a formação continuará em agosto seguindo as datas previstas no calendário e que não haverá prejuízos, pois iremos marcar uma nova data. Aos cursistas que não compareceram, serão avisados por email.

Seane Oliveira Xavier

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Relatório TP-2 oficina 03

Relatório do TP-2 oficina 03
Formadora: Seane Oliveira Xavier
Disciplina: Língua Portuguesa
Pólo Cidade Nova
Data: 13/05/2010


No dia 13 de maio de 2010, realizamos a oficina de número 03, do TP2 (Análise Linguística e Análise Literária), na sala da UaB (Universidade Aberta do Brasil), iniciamos às oito horas e quinze minutos da manhã, com a participação de 26 cursistas pela manhã e 27 no período da tarde (professores e alguns coordenadores) das escolas: Prof°. Darcy Ribeiro, Irmã Theodora, Acy Barros, Dr. Geraldo Mendes de Castro Veloso, Raimundo José de Sousa, Heloisa de Souza Castro, Josineide da Silva Tavares, Paulo Freire, Artur Guerra Guimarães, Deuzuita Melo de Albuquerque, Anísio Teixeira e São Francisco.
Iniciei explicando aos participantes que o dia da formação foi antecipado (do dia 14 de maio para o dia 13 de maio) por falta de sala para realização da formação. Depois das justificativas, dei as boas-vindas para os cursistas da formadora Cleiry, que neste dia iria participar da formação junto com os professores cursistas do pólo cidade nova. Aproveitei o momento para informá-los que o Departamento de Formação já havia encontrado um formador para compor a equipe de formadores do Gestar II de língua portuguesa, apresentei o professor Edvaldo que também iria participar com agente nesta formação.
Antes da entrega da pauta lembrei os cursistas do pólo cidade nova que havia ficado da formação passada uma atividade para ser socializada (atividade oficina 2 do TP-1), porém observei que estava faltando os professores de algumas escolas, então decidi deixar para o próximo encontro.
Após os esclarecimentos, eu e professor Edvaldo entregamos a pauta e eu fiz a leitura chamando atenção para alguns pontos. Em seguida fiz a leitura do livro “Galileu leu”, de Lia Zatz, uma leitura bem descontraída que chamou atenção dos professores para determinada postura do professor em sala de aula, e de como alguns alunos se sentem diante de algumas leituras oferecidas na escola. Depois passamos para a divisão dos grupos, formamos seis grupos, foi feito um sorteio, em que cada grupo ficou com uma seção para estudo discussão e apresentação.
Às dez horas e trinta minutos, começamos a socialização dos estudos das seis seções. Nas três primeiras foi discutido sobre três tipos de gramática e de ensino (gramática interna e o ensino produtivo; descritiva e o ensino produtivo; normativa e o ensino prescritivo). Nesta última tivemos muitos pontos foram abordados pelos professores, como por exemplo, que as escolas sempre priorizavam o estudo da gramática normativa, em que a única preocupação era ensinar o certo e o errado, desvalorizando totalmente o falar do aluno. Falaram também que o ensino desta gramática ainda hoje é o que recebe maior atenção, porém, com os estudos perceberam que devemos privilegiar o ensino da gramática internalizada, depois o da descritiva e por último o da normativa.
Perguntei a eles se trabalhávamos gramática em nossas salas, responderam que sim, e que trabalhamos as três sem perceber. Fiz outro questionamento - quando tiverem discutindo sobre o trabalho com texto e alguém no momento da discussão falar que acha que deve também se ensinar a gramática, e não ficar apenas com trabalho de leitura e interpretação de texto- disseram que devemos dizer que quando se trabalha com texto, também está se trabalhando a gramática.
Os outros três grupos ficaram com os estudos das seções que discutem sobre frase, oração e período. Não tivemos muitas discussões quanto a esses conteúdos, já que os professores tem domínio deste conteúdo. O que destacamos nestas três últimas seções são as atividades a serem desenvolvidas com os alunos, que os ajuda a compreender a estrutura da frase, orações e períodos, para ajudar o aluno não só a compreender, mais ampliar suas ideias para a produção de textos.
Não conseguimos concluir até o meio dia, ficou o último grupo para o período da tarde fomos para o almoço meio dia e cinco minutos.
Retornamos às quatorze hora e vinte minutos com apresentação do último grupo, em seguida passamos para a segunda parte da oficina, troca de experiência. Os professores que se habilitaram a fazer o relato foram os da e escola Irmã Theodora.
No início do relato os professores, Marciano e Ivonete, esclareceram que realizaram o indo a sala de aula, em vez de um avançando na prática, pois não acharam nenhum dos avançando interessantes, e realizaram o indo a sala de aula da página 103 e104 do TP-1, trabalharam com leitura de algumas imagens seguindo as orientações das páginas citadas. Antes de realizarem o trabalho de leitura das imagens, discutiram com os alunos sobre a linguagem verbal e não-verbal, discutiram com os alunos o que era texto, só depois apresentaram as imagens aos alunos. Em seguida formaram grupos para analisarem as imagens, depois que os alunos fizeram a primeira leitura, os professores elaboraram um questionário para ajudar na analise e leitura das imagens. Os professores, Maciano e Ivonete, avaliaram como positiva a atividade, conseguiram envolver os alunos nas discussões, e compreenderam o que de fato é um texto.
Às dezesseis horas iniciamos a terceira parte da oficina, expliquei para os cursistas que a equipe de língua portuguesa analisou a proposta de atividade da oficina 3, e verificou que a proposta era parecida com a da oficina 2, que consistia na elaboração de uma atividade para os alunos a partir de um determinado texto. Então achamos por bem desenvolver uma atividade de leitura e análise de textos de alunos da rede municipal de ensino, produzidos nas atividades dos Avançando na prática. Nesta proposta, os grupos deverão ler e avaliar o texto que receberam e elaborar uma proposta para revisão e reescrita desse texto. Foram selecionados cinco textos de atividades diferentes.
Antes de começarem o trabalho com os textos foi feito a leitura de fragmentos do PCN de língua portuguesa (cada professor recebeu uma cópia) referente à refacção na produção de textos e à refacção na análise linguística. Neste momento disse aos professores que essa atividade de análise desses textos ajudará o professor no momento da elaboração dos seus relatórios, pois desde o início do programa temos dito que nos relatórios não constam nenhuma observação (análise) quanto aos problemas detectados nos textos dos alunos, e nenhuma propostas de revisão ou refacção desses.
Às dezessete horas começamos a socialização dos grupos, todos apresentaram suas análises e proposta, e no final da apresentação apresentei uma proposta de revisão e refacção para um dos textos trabalhados na oficina, proposta essa elaborada pela equipe do Gestar II (Cleuzeni, Edvaldo e Seane). Abaixo seguem os textos analisados, as propostas dos professores e a proposta da equipe do Gestar II.
Concluímos a nossa oficina às dezoito horas e quinze minutos, novamente o tempo foi pouco, as discussões foram boas, tivemos a participação de todos nas discussões e prometi que na próxima oficina levaria cópias para cada escola, da proposta elaborada pela equipe de língua portuguesa, para ser apreciada com mais calma pelos cursistas. Finalizamos sem fazer uma avaliação, mas faremos no nosso próximo encontro.













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Fotos oficina 2





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Relatório do TP-1 oficina 02
Formadora: Seane Oliveira Xavier
Disciplina: Língua Portuguesa
Pólo Cidade Nova
Data: 14/04/2010


No dia 14 de abril de 2010, realizamos a oficina de número 02, do TP1 (Linguagem e Cultura), na sala da UaB (Universidade Aberta do Brasil), iniciamos as oito horas e trinta minutos da manhã, com a participação de 24 cursistas pela manhã e 24 no período da tarde (professores e alguns coordenadores) das escolas: Prof°. Darcy Ribeiro, Irmã Theodora, Acy Barros, Dr. Geraldo Mendes de Castro Veloso, Raimundo José de Sousa, Heloisa de Souza Castro, Josineide da Silva Tavares, Paulo Freire, Artur Guerra Guimarães, Deuzuita Melo de Albuquerque, Anísio Teixeira e São Francisco.
Iniciei entregando a pauta e fazendo a leitura, depois os lembrei que no encontro passado, nós não concluímos a oficina 01, pois ficou faltando a socialização das questões do texto “A outra senhora” de Carlos Drummond pelos grupos, assim passamos para a socialização, pedi primeiro para professora Edina fazer a leitura do texto, em seguida as questões foram respondidas e discutidas no “grupão”. Os professores conseguiram destacar as questões de linguagem que envolve o texto (dialeto infantil, registro informal, vocabulário comum e o técnico usado pela mídia). Discutimos também quanto a liberdade que o texto literário tem de usar os diversos recursos da língua.
Após as discussões das questões, passamos para o texto de abertura, que foi passado em slides e lido (silenciosa) pelos cursistas, texto de autor desconhecido intitulado “Curiosidade”. Após a leitura perguntei o que acharam do texto, alguns comentaram que esse texto é uma prova de que quando lemos precisamos da compreensão do texto como um todo, que não fazemos apenas a leitura das palavras em uma ordem determinada.
Em seguida fizemos sorteio dos grupos para o estudo das unidades 03 e04, formamos seis grupos, foi estipulado uma hora para o estudo. Às 10 horas fomos para o intervalo, retornamos às 10 horas e 30 minutos para a socialização dos grupos. Dos seis grupos apenas cinco apresentaram pela parte da manhã e ficou o último grupo para tarde. Quanto às apresentações dos grupos, percebi que alguns grupos não destacaram pontos importantes do TP, tive que chamar atenção e pontuar algumas questões para discussão.
No período da tarde iniciamos às 14 horas e 15 minutos, com a apresentação do último grupo, e às 15 horas iniciamos o relato de experiência com as escolas Josineide Tavares e Irmã Theodora.
Os professores da escola Josineide Tavares trabalharam com o avançando da página 23, em que pedia a produção de um dicionário dos jovens, assim a professora Sônia trabalhou a atividade com sua turma de 4ª etapa do EJA, primeiro ela trabalhou uma aula sobre língua e linguagem e em outras aulas trabalhou com quatro textos que discutia dialetos diferentes e só depois passou para produção do dicionário.
O professor Cláudio trabalhou com sua turma de 3ª do EJA, primeiro trabalhou com um texto chamado “nós mudemos” discutiu com os alunos, depois confeccionou uma ficha para os alunos colocarem palavras relacionadas ao meio dos jovens.
A professora Edlene trabalhou com sua turma de 5ª série, primeiro levou uma música chamada “Cuitelinho” discutiu com os alunos e só depois pediu para produzirem o dicionário.
Os professores dessa escola avaliaram o trabalho como excelente, pois conseguiram envolver os alunos e os resultados das produções foram interessantes e curiosos.
Na escola Irmã Teodora os professores (Ivonete, Fátima, Marciano, Maria Luisa e Karina) também realizaram o avançando na prática da página 23. Os professores utilizaram o texto do TP1 “Retrato de Velho”, fizeram a leitura, discussão e interpretação do texto, em seguida passaram para produção do dicionário, após a produção pediram para os alunos pesquisarem no dicionário de língua português as palavras criadas por eles, para compararem seus significados com o dicionário da nossa língua.
O professor Marciano fez o seu relato com apresentação em slides com fotos de sua turma e o texto trabalhado sobre variação linguística. Os professores relataram que os alunos gostaram da atividade e produziram com bastante afinco, as aulas foram bem descontraídos, os professores disseram que não deu tempo para corrigirem as produções, pois realizaram essa atividade dois dias antes da formação.
Às 16 horas fomos para o intervalo.
Às 16 horas e 30 minutos passamos para a terceira parte da oficina, em que os professores formaram grupos de até quatro pessoas para elaborarem uma atividade de leitura da fábula “Língua” e uma proposta de produção de texto. Li junto com os cursistas as orientações na página 172 do TP. Avisei aos cursistas que o nosso tempo já estava esgotado, e que estávamos atrasados com relação os horários da pauta e tínhamos ainda uma avaliação por escrito da oficina, então achei por bem entregar a avaliação para eles fazerem logo e depois dar continuidade na atividade.
Às 17 horas e 15 minutos passei pelos grupos verificando o que eles já haviam produzido, e todos os grupos estavam na metade da atividade e com algumas dúvidas que foram esclarecidas. Às 17 horas e 40 minutos falei para os cursistas que não iria dar tempo para fazer a socialização e que nós deixaríamos para o próximo encontro. Então me entregaram a avaliação e nos despedimos.
AVALIAÇÃO
Alguns pontos relevantes da oficina:
 Os trabalhos e as discussões feitas em grupo;
 O estudo das unidades nos encontros;
 Socialização dos grupos;
 As sugestões da formadora para o trabalho;
 As trocas de experiências;
 Interação entre os professores;
 Debates sobre os conteúdos estudados;
 As formas de como passar o conhecimento para os alunos;
 Organização da formadora;
 Qualidade dos conteúdos;
 A didática e os matérias utilizados nas oficinas ajudam na fixação dos conteúdos;
 O trabalho com o texto;
 O estudo sobre variante lingüística;
 Valorização das diferenças, do diálogo;
 Respeito aos pontos de vistas de cada participante;
 Aplicação das atividades em sala de aula.
Quanto à contribuição na prática pedagógica do professor:
 Esclarece dúvidas;
 Ajuda no desenvolvimento das atividades ( diversificada) em sala de aula;
 Orienta na prática em sala de aula;
 Contribui bastante na formulação de atividades para os alunos;
 Enriquece o planejamento com sugestões interessantes para a prática do professor;
 Enriquecimento pessoal e profissional;
 Aprendizagem de novas metodologias;
 Contribui significativamente na sala de aula com novas formas de trabalhar e abordar os conteúdos com os alunos.


Marabá, 26 de abril de 2010
Formadora: Seane Oliveira Xavier

Gestar II – Língua Portuguesa







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fotos trabalhos em grupos



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fotos da Oficina 01TP1





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